segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Keep walking



Paciência, perseverança. Sou como uma pá de brasileiros que andam por aí, não desisto nunca. Na estrada da vida e, principalmente, da vida profissional, vou calçando minhas trilhas, construindo meu futuro, se é que tem jeito de construir o futuro, né?... Afinal, construímos aqui e agora, resolvendo os problemas, driblando as dificuldades.... o futuro é consequência.

Não é fácil. Aliás, como é difícil ganhar a vida nos dias de hoje. Competição acirrada, mercados saturados, a "lei da selva" (do mais forte!), guerras de marketing. Tenho visto muito por aí: os lucros se sobrepondo aos valores e a ética dando lugar ao que é conveniente. Ganhar mais, lucrar mais, tirar mais vantagem das situações. Se todo mundo tem seu preço, tenho que dizer que esses preços estão ficando cada vez mais fáceis de serem pagos. Triste de ver.

Mas tenho que dizer que a luta diária me fortalece mais do que me estressa. Me alegra mais do que me entristece. Me proporciona ficar mais em contato com meus propósitos e princípios,  focada naquilo que quero pra minha vida, apesar de me ver perdida em algumas situações. A verdade é que as dificuldades nos aproxima daquilo que é essencial, pelo menos pra mim funciona assim. Bom pra curar a arrogância e cultivar a humildade.

É também nessas situações que exercito a criatividade.  Criatividade + ação = inovação, elementos fundamentais na minha profissão e na vida, acredito. Questão de sobrevivência.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Saudade dói.

Martha Medeiros


Trancar o dedo numa porta dói.
Bater com o queixo no chão dói.
Torcer o tornozelo dói.
Um tapa, um soco, um pontapé, doem.
Dói bater a cabeça na quina da mesa,
Dói morder a língua, dói cólica, cárie e pedra no rim.
Mas o que mais dói é a saudade.

Saudade de um irmão que mora longe.
Saudade de uma cachoeira da infância.
Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais.
Saudade do pai que morreu, do amigo imaginário que nunca existiu.
Saudade de uma cidade.
Saudade da gente mesmo, que o tempo não perdoa.
Doem essas saudades todas.

Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama.
Saudade da pele, do cheiro, dos beijos.
Saudade da presença, e até da ausência consentida.
Você podia ficar na sala e ela no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá.
Você podia ir para o dentista e ela para a faculdade, mas sabiam-se onde.
Você podia ficar o dia sem vê-la, ela o dia sem vê-lo, mas sabiam-se amanhã.
Contudo, quando o amor de um acaba, ou torna-se menor, ao outro
sobra uma saudade que ninguém sabe como deter.

Saudade é basicamente não saber.
Não saber mais se ela continua fungando num ambiente mais frio.
Não saber se ele continua sem fazer a barba por causa daquela alergia.
Não saber se ela ainda usa aquela saia.
Não saber se ele foi na consulta com o dermatologista como prometeu.
Não saber se ela tem comido bem por causa daquela mania de estar sempre ocupada,
Se ele tem assistido as aulas de inglês,
Se aprendeu a entrar na Internet e encontrar a página do Diário Oficial,
Se ela aprendeu a estacionar entre dois carros,
Se ele continua preferindo Skol,
Se ela continua preferindo suco,
Se ele continua sorrindo com aqueles olhinhos apertados,
Se ele continua cantando tão bem,
Se ela continua adorando o Mac Donald´s,
Se ele continua amando,
Se ela continua a chorar até nas comédias.

Saudade é não saber mesmo!
Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos,
Não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento,
Não saber como frear as lágrimas diante de uma atitude de indiferença,
Não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.

Saudade é não querer saber se ela está com outro, e ao mesmo tempo querer.
É não saber se ele está feliz, e ao mesmo tempo perguntar a todos os amigos por isso…
É não querer saber se ele está mais magro, se ela está mais bela.
Saudade é nunca mais saber de quem se ama, e ainda assim doer.
Saudade é isso que senti enquanto estive escrevendo e o que você,
provavelmente, está sentindo agora depois que acabou de ler...

Bateu uma saudade....

Amigos, amigos e negócios. Tudo junto e misturado


"Amigos, amigos. Negócios à parte". Não concordo. Acho que as duas coisas podem andar juntas, perfeitamente. E acho uma delícia quando isso acontece. Posso dizer isso com propriedade, pois meu melhor amigo é o meu sócio.  Trabalhamos muito bem juntos, temos sintonia. E tenho vários outros bons amigos com quem já fiz bons negócios.

Eu sei que nem sempre ganhamos mais dinheiro nas transações comerciais com amigos: damos descontos, melhoramos as condições de pagamento. Tudo na base da confiança e da amizade. Mas ganhamos outras coisas: os laços afetivos se fortalecem, estabelece-se uma relação de parceria e companheirismo no mundo corporativo e cria-se reciprocidade. Bom para todos.

Em reunião com amigos e parceiros de negócios ontem, boas ideias surgiram; estas podem se tornar grandes oportunidades de negócios para serem aproveitadas em equipe. Eu ganho, eles ganham.... todo mundo fica feliz. Prefiro assim. Gosto da cooperação e do trabalho em equipe. Prefiro relações a números.

Thais Wadhy

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Simplicidade. Menos é mais.


Adoro as coisas simples da vida.

Prosas e pensamentos


Aonde quero chegar? O que quero ou espero da vida? 

Responder a essas perguntas é o primeiro passo para traçarmos nosso caminho rumo à realização pessoal e é condição para que a caminhada seja feliz. Posso até fazer um comparação desse tipo de reflexão com um planejamento estratégico, por exemplo. No caso, seria um planejamento estratégico da vida pessoal, ferramenta que alguns profissionais já utilizam para não perderem o foco de suas ações.

Quando sabemos aonde queremos chegar, traçamos cada estratégia e cada tática (ou seja, os meios e as ações) em conformidade com nosso propósito maior de existência. Assim, até mesmo as dificuldades (trechos escuros e tortuosos), as situação desvaforáveis (intempéries) ou obstáculos (pedras no caminho) tomam um proporção diferente (geralmente menor), porque temos os olhos fixados lá na frente, conseguimos enxergar toda a trilha de cima.... esses momentos parecem "circunstanciais" e não permanentes; e até nos fortalecem.

Bom, apesar da aparente impessoalidade do texto, esse pensamento está diretamente relacionado com meu momento. As dificuldades dos últimos meses e as tradicionais reflexões de fim de ano me colocaram em contato maior comigo mesma. Reli o planejamento estratégico pessoal que fiz ao longo do ano, reavaliei as metas e as estratégias que estava utilizando para alcançá-las, fiz alguns ajustes e agora me sinto mais em paz comigo mesma. Cada passo parece fluir melhor e me sinto mais leve. Afinal, fiz e continuo a fazer a minha parte. O resto, é entregar pra Deus e deixar que o Universo conspire a favor. 

Não é fácil. Eu, que sempre quis (e quero!) ter o controle das coisas e das situações, tive uma dificuldade enorme de desapegar, de "let it go". Mas percebi que não importa o quanto de esforço eu faço,  algumas coisas realmente não posso controlar, não dependem de mim. E aquilo que depende de mim, tenho feito com mais afinco e dedicação, acreditando na minha força e poder de realização.

E agora? Bom... meu rumo está traçado. Meus princípios também. Vou caminhando no meu ritmo, seguindo na direção "certa" e agindo em conformidade com aquilo que quero construir. As coisas boas vão acontecer, é só ter paciência, persistência e fé. E "vamo que vamo".

Thais Wadhy

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Arcano do Dia

O Carro

A vitória não consiste apenas em receber glórias no momento do apogeu, já que ela começa a se formar no momento em que iniciamos determinado projeto. Por isso, não desanime por não ver resultados imediatos. Trabalhe com coragem e determinação, tendo sempre em mente que o trajeto importa tanto quanto a destinação. 

Fonte: Horóscopo Virtual

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Felicidade.



Que medo que nada. Felicidade não é pra ter limites. Gente nasceu pra ser feliz, plenamente. Isso não significa apenas coisas boas; mas significa ver todas as coisas de forma com um novo olhar: um olhar mais doce, mais humilde. Significa aceitar as adversidades, enfrentar as dificuldades, chorar, aceitar a tristeza. Significa curtir e compartilhar as alegrias, sorrir e aceitar o que é bom que vem pra gente. Significa dar cada passo na caminhada da vida com consciência, equilíbrio e sabedoria, respeitando as características da estrada: relevo, vegetação e até mesmo as intempéries.

Coisas boas também virão, e precisamos saber aceitá-las e agradecer por elas. Quando tudo começa a dar certo, tem gente que tem medo. Eu não. Eu quero é aproveitar cada dádiva da vida.

Dietas e novas receitas

Foto: Letícia Kumaira

Comemos ansiosamente pra preencher vazios. Não é à toa que a ansiedade é a inimiga número um das dietas. A ânsia por algo que muitas vezes não sabemos o que é nos estimula a comer, comer, comer... como se a comida fosse saciar, preencher essa ausência de algo, nos completar.

Não sou nutricionista, mas tenho uma boa receita para dietas. Coma livros em alguns dos intervalos entre as refeições, principalmente naqueles onde a "fome" parece atacar. Já lanchou depois do trabalho mas está doida para beliscar alguma guloseima? Sente no sofá e saboreie uma boa porção de Caio Fernando Abreu. De sobremesa, deguste alguns versos de Clarice Lispector.  Quer algo mais leve antes de dormir?  Salada de Gabriel Garcia Marques,  Isabel Allende ou até Maitê Proença. Tem comida pra todos os gostos e de todos os tipos: temperados, leves, fortes, amargos, picantes, doces....

Comer livros não tem restrições. Pode comer o quanto quiser, quando quiser. Pode passar um domingo inteiro comendo livros de todos os tipos e sabores, sem culpa. Satisfação garantida: vai se sentir nutrida, saciada e com sensação de completude. 

Thais Wadhy

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Bom dia!

Agora sinto que começou um bom dia.
Uma linda sexta-feira de alegria.
É que passou a revolta de ontem...
E, quer saber? Estou quase pronta pra outra.


Insônia

O melhor remédio contra a insônia é o desabafo.