Mais do que conversas íntimas sobre questões pessoais, minhas amizades me surpreendem pela gentileza dos gestos, pela atitude desprendida, pela capacidade de apoio e pela possibilidade de aprendizado profissional. Meus encontros com amigos trazem experiências inusitadas e muitos assuntos interessantes, que vão desde a sustentabilidade até as pequenas ações cotidianas que podem fazer do nosso mundo um lugar melhor pra se viver... para nós, nossos filhos e as próximas gerações.
Discutir questões relevantes de interesse global sob perspectivas diferentes e, melhor ainda, independentes (sem interesses comerciais, econômicos ou pessoais) é algo tão (ou mais) produtivo e enriquecedor quanto ler um bom livro. Não é à toa que vivo dizendo que não é interessante separar nossas vidas em dois mundos, o profissional e o pessoal. Tudo está interligado, cada um de nós é apenas uma pessoa multifacetada e, portanto, devemos interagir com nossas redes de relacionamentos de maneira completa, como indivíduos completos que somos. Se estudamos juntos, por exemplo, siginifica que, no mínimo, temos afinidades quanto à área de trabalho. Então, por que ignorar isso? Por que separar as pessoas como "pertencentes ao mundo dos negócios" e "pertencentes ao mundo pessoal"? A integridade nos permite unir as duas coisas, desde que respeitemos o mundo de cada um. E mais: desde que o relacionamento com essas pessoas seja realmente transparente e verdadeiro.
Se quisermos realmente mudar a realidade, comecemos por mudar nossa realidade e o mundo a nossa volta. E isso inclui esse relacionamento saudável com as pessoas que amamos. Trocar ideias com amigos é fabuloso; fazer negócios também. Negócios bons e rentáveis para todos os envolvidos, inclusive o meio ambiente e a sociedade, transpondo a ética para a vida profisisonal.
thais wadhy.
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