domingo, 14 de agosto de 2011

Frase do dia....

"Tem vez que as coisas pesam mais do que a gente acha que pode aguentar. Nessa hora fique firme, pois tudo isso logo vai passar".

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Assinado: eu


Obrigada!


Hoje só tenho que agradecer. Agradecer por todas as bênçãos recebidas, por todas as conquistas. Pelo caminho iluminado, pelos passos guiados,  pela sabedoria das escolhas, pela paciência adquirida, pelas decisões acertadas.
Gratidão!


quarta-feira, 20 de julho de 2011

Grace is gone

 
 
Neon shines through smoky eyes tonight
It's 2 a.m., I'm drunk again
It's heavy on my mind

I could never love again
So much as I love you
Where you end where I begin
Is like a river going through

Take my heart, take my eyes
´Cause I'll need them no more
If never again they'll fall upon
The one I so adore

Excuse me please, one more drink
Could you make it strong
'Cause I don't need to think
She broke my heart
My Grace is gone
One more drink and I'll move on

One drink to remember and another to forget
How could I ever dream to find sweet love like you again?
One drink to remember, another to forget...

Excuse me please, one more drink
Could you make it strong
'Cause I don't need to think
She broke my heart
My Grace is gone
One more drink and I´ll move on...
One more drink and I´ll be gone...

You think of things impossible
Then the sun refuses to shine
When I woke with you beside me
Your cold hand lay in mine

Excuse me please, one more drink
Could you make it strong
'Cause I don't need to think
She broke my heart
My Grace is gone
Another drink and I'll go...

One more drink, my Grace is gone.

terça-feira, 5 de julho de 2011

A elegância do ouriço.

Hoje terminei de ler o livro "A elegância do ouriço". Não quero aqui fazer uma sinopse, ou contar sobre os interessantíssimos personagens e seus nomes franceses. Não. O melhor do livro não é a estória em si, mas o que ela provoca na gente. Olha, já li muitos livros bons ao longo da vida; levando em consideração que ler é um dos hobbies que mais gosto, tenho na minha lista pelo menos uns 15 livros dos quais gostei muito. Mas esse aqui merece um comentário especial.

O livro é lindo; me emocionou pelas reflexões filosóficas que trouxe sobre a vida e sobre as pessoas. É um daqueles livros que expandem nossa mente e que, quando terminamos de ler, nos sentimos um pouco melhores, pessoas melhores. Ao mesmo tempo, mostra o quanto precisamos - sim, toda a humanidade, uns mais, outros menos - evoluir no sentido não de "compreender" as verdades humanas e seu comportamento, racionalmente falando, mas de enxergá-los com os olhos do coração e do espírito.

Além disso, poucas vezes encontrei um livro cujas reflexões se parecem tanto com o que penso sobre a vida e sobre as pessoas, salvo os pensamentos que excederam minha compreensão. E, para arrematar, Muriel Barbery (a escritora) tem uma forma deliciosa de escrever, que nos transporta para o mundo que descreve.

Olha, para quem não conhece, vale a pena:

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Longe demais

Li hoje no site UOL a seguinte comparação:

"Pode ser uma coincidência, mas tudo que vai acontecer com o personagem Léo, vivido por Gabriel Braga Nunes em "Insensato Coração", lembra o filme argentino "O Segredo dos seus Olhos", com Ricardo Darin. Lá, o marido de uma mulher assassinada, consegue manter o autor do crime em cativeiro em seu sítio, preso no porão da casa e submetido a toda sorte de privações e humilhações. Norma, Glória Pires, de acordo com os próximos capítulos e com todos os indícios de psicopatia, está prometendo fazer algo bem parecido para completar a sua vingança. Justiça pelas próprias mãos pelo que ela passou por causa dele no passado. O Léo, segundo se anuncia, também ficará mantido como prisioneiro e obrigado a satisfazer todas as suas vontades. No filme, o personagem não é preso e nem morre. Resta saber como será na novela."

Nunca li nada tão desproporcional. Para quem assistiu o belíssimo filme "O segredo de seus olhos", a comparação é, no mínimo, irritante. O jornalista que escreveu o comentário acima ou não assistiu o filme ou não teve a sensibilidade suficiente para perceber suas sutilezas.

O filme, um dos mais bonitos que já vi, traz uma reflexão sobre as relações humanas que vai muito além de vingança e violência. Amor, medo, morte, obsessão e mudança são brilhantemente abordados no decorrer da trama e fazem com que nós (com nossos valores e perspectivas de mundo) nos envolvamos na história, de maneira emocionante; ao contrário da novela, que - devido ao próprio propósito das novelas - traz uma abordagem infinitamente mais dramática, mirabolante e um tanto descolada da realidade.

Sinceramente? Na minha opinião, a falta de assunto fez com que forçassem uma comparação de desfechos que não poderiam ser comparados.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Inverno

Seja bem vindo, inverno!




Adoro esse frio, principalmente quando os dias estão ensolarados. Mas não é só por causa do clima que adoro o inverno. É que os primeiros dias de inverno marcam também o início de uma fase de mudanças, reavaliações da minha vida, na qual entro para dentro de mim para repensar o que é importante e o que preciso deixar para trás.  Ainda que esse momento tenha traços "infernais" (não é à toa que é chamado de "inferno astral"), prefiro vivê-lo sob uma outra perspectiva: de mudanças, amadurecimento e evolução, necessários a todo ciclo que se encerra.

Li outro dia, no site de horóscopo do UOL, que o inferno astral é "nada mais é do que o momento certo, no ciclo eterno da roda da vida, de finalizar pendências, entender algo, fazer as pazes com o passado, aceitar fragilidades, dependências e vulnerabilidades pessoais. Tudo isso para estar novo em folha e pronto para mais um ciclo de aventuras, diversão, descobertas e realizações que começará a partir de seu aniversário". E é assim que procuro enxergar essa fase.

Bom, eu já vinha de um processo de introversão, causado por várias coisas em minha vida que estão mudando, sobre as quais não tenho tanto controle. E, com a continuidade deste ciclo até o mês que vem, espero que os resultados sejam bons. 



Bom dia a todos!

União gay: tem juíz e deputado precisando de carinho

Compartilho da mesma visão de Leonardo Sakamoto, por isso resolvi compartilhar sua publicação. Aliás, vale a pena visitar o Blog do Sakamoto (http://blogdosakamoto.uol.com.br). Se quiser ler essa matéria no blog, clique aqui.

"Detesto fazer cobranças de apostas em público – até porque o jogo é (oficialmente) ilegal no Brasil – mas gostaria de pedir para separarem meu engradado de suco de manga. Banquei que algum espertinho no Congresso Nacional, de alguma bancada ligada à religião, ia contestar, em menos de um mês, a decisão do Supremo Tribunal Federal que reconheceu a união estável homoafetiva no último dia 5. E eis que João Campos (PSDB-GO) vai tentar no Parlamento derrubar a decisão dos ministros. Seu pedido foi apresentado em nome da Frente Parlamentar Evangélica.

Não me orgulho em ganhar as garrafinhas, pelo contrário. Preferiria pagá-las mil vezes a ter que ler notícias desse naipe. E olha que já tinha dobrado a dose de Omeprazol desde que, na última sexta, o juiz Jerônymo Pedro Villas Boas anulou uma união estável celebrada entre dois homens e proibiu registros desse tipo em qualquer cartório de Goiânia. O STF terá que, agora, se reunir de novo para fazer valer seu entendimento.

A preguiça que tenho desse pessoal é de um tamanho que vocês não imaginam. Isso sem contar a ação abnegada dos auto-intitulados representantes das forças do universo aqui na Terra para travar a legislação que tornaria crime a homofobia. Querem ter o direito de continuar dizendo que “ser viado é coisa do diabo e, por isso, precisa ser extirpado a todo o custo”, como bem me explicou um ex-comentarista deste blog tempos atrás.

Ah, mas você é cientista político e não defende a separação de poderes e não critica quando a Justiça usurpa a função que deveria ser dos eleitos democraticamente para isso? Sim e não. O país tem uma Constituição que garante direitos iguais para todos, mas no vácuo da inação do Parlamento de efetivar esses mesmos direitos, a Suprema Corte, instada a partir de casos reais sobre dúvidas reais que não podem esperar, deve sim se manifestar. Se algum nobre político reclamar que isso soa como um atestado de incompetência do Congresso, ótimo. Pegue uma senha e entre na fila.

Um casal gay não pode ficar no limbo da cidadania só porque alguém acredita que uma força sobrenatural não gosta de duas pessoas que se amam independentemente se têm pinto ou vagina. Tenho certeza que Deus – se existe – deve tomar Frontal nessas horas para aguentar os argumentos dessa turminha. De certa forma, ele está acostumamo, pois é uma forma de Inquisição. Com os evangélicos tendo aprendido bem o modus operandi católico.

“E o meu direito à liberdade de expressão, de poder reclamar dos gays? Você não defende essa liberdade para os maconheiros que marcham?” Desculpe, mas se você está usando esse argumento, peço encarecidamente que procure outro blog. Vai. Mas vai mesmo e não olha para trás para não virar estátua de sal, ok? Não pela sua opinião, que por mais bizarra que seja é sempre bem-vinda neste amável circo, mas pela incapacidade de entender o que estamos discutindo aqui há anos. Que por nascerem seres humanos, todos compartilham do direito à dignidade, que precisa ser garantida a todo o custo e acima de qualquer coisa. Obrigação do Estado que, lembremos, é (ou deveria ser) laico, defendendo a liberdade de culto, mas protegendo as minorias do absolutismo bisonho dos Torquemadas contemporâneos.

Tanto o nobre magistrado quanto o excelentíssimo deputado não lograrão êxito em suas buscas pelas trevas, pela desigualdade e a intolerância. Toda ação gera uma reação, já diria São Newton. Isso já era de se esperar e não irá abalar a decisão. Mas vale lembrar que o dois não são casos únicos, mas representam uma parcela da sociedade que ficou com sangue nos olhos com a decisão do STF. Não digeriram ainda o que aconteceu e devem vomitar por um bom tempo uma série de tentativas de voltar atrás, alimentando o querido Festival de Besteiras que Assola o País, lembrando nosso saudoso Stanislaw Ponte Preta/Sérgio Porto.

Enquanto isso, o que fazemos? Simples, tratamos esse povo como a mesma complacência com a qual se trata uma criança que não entendeu ainda que não pode machucar o amiguinho só porque ele é diferente. Educando, com amor e carinho, um dia vão entender."

Leonardo Sakamoto é jornalista e doutor em Ciência Política.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Tic tac

Dentre as piores coisas do dia-a-dia está a insônia. Não tanto pelo cansaço do dia seguinte, nem mesmo por causa da irritação que causa. O pior da insônia são os pensamentos inúteis que invadem a mente. Cabeça a mil, uma avalanche de imagens, na maioria irreais ou ilusórias. Algumas horas com a cabeça disponível e o diabo faz a festa. Sou capaz de criar estórias com desfechos dramáticos e tão convincentes que choro e até tomo decisões definitivas. 

Ah, se a insônia fosse, para mim, produtiva.... Se pudesse transformar essas horas em estudos, reflexão, libertação. Mas não: massacra e sufoca, e os pensamentos ruins brotam como cogumelos na merda.... (desculpe-me pelo palavreado).