terça-feira, 25 de junho de 2013

Sentidos dos sentidos



Quero sim que você me dispa. Tire a armadura, a máscara, os escudos. Penetre fundo com o olhar e meta em mim todas as palavras obscenas, quentes, provocantes que possa imaginar.

Que leia cada linha do meu corpo do começo ao fim, de novo e de novo, até compreender tudo o que pulsa por dentro e exala pelos poros, até entender o que não tem explicação, mas tem sentido.

Que sinta mais que a pele macia e seu perfume suave; que perceba a energia que irradia da alma e do coração e sinta o cheiro sutil das vontades e das intenções.

Que o calor que emana do corpo suado desperte, além dos desejos e tentações, o acolhimento.

Quero que vibremos juntos de prazer e de alegria; do prazer carnal dos corpos trêmulos e da alegria honesta e espontânea de dois corações leves e marotos.

Que possamos gozar e gozar e gozar, com todos os sentidos que possam adquirir essa palavra.

Quero você por inteiro.

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Partilha



Retirado do Facebook de Gabi Santos. Link abaixo.

"Se tem uma coisa que anda verdadeiramente me incomodando são as relações liquidas, a moda do “não se apegue”. No fundo todo mundo quer uma companhia, então, por que não conseguimos mais assumir isso?

Todos os dias vejo aqui pelo face dezenas de indiretas ou de “posts certeiros” cuspidos por pessoas que não tem coragem de dizer ao outro: “gosto de você e quero estar contigo”. Onde queremos chegar assim?

Vivemos dizendo coisinhas fofas de amor e de entrega quando na verdade, não conseguimos ao menos estar inteiros em nossas relações afetivas. Isso quando as temos, quando não trememos e desistimos ao primeiro sinal de dificuldade, à primeira necessidade de passar em cima do ego, de abrir mão.

Vivemos tempos de uma busca frenética pela liberdade, pela quebra de tabus e paradigmas. Perseguimos isso a todo custo, mesmo que para isso precisemos nos quebrar também.

 Pra mim já deu, tô no time dos românticos. Eu quero é muito carinho, entrega e companheirismo. Quero nudez (de corpo, alma e atitude), bebemorar a vida (com vinho, chá, cerveja e o que mais vier), invenções culinárias a dois, falar bobagem, telefonar sem medo de estar incomodando, receber sms desejando bom dia, sorvete ao cair da tarde, passeios descompromissados, programas a dois e com amigos. Não quero competição, nenhum joguinho.

Eu quero é partilha, chega de partir."


Texto de Gabi Santos: https://www.facebook.com/gabi.santos.902

segunda-feira, 6 de maio de 2013

A natureza e sua incrível capacidade de cura




Depois de pensar se teria sido por causa da água fria,
dos infinitos tons de verde (colírios para os olhos),
do sol radiante em um clima fresco de outono,
da adrenalina, da aventura e sensação de liberdade,
da companhia agradável das pessoas.
Cheguei à conclusão: é tudo mérito da natureza, 
em toda sua plenitude e complexidade.
Ela é capaz de curar todos os males da alma e do coração.
 
 

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Stairway to heaven

Jogos Vorazes

Acabei de ler o primeiro livro de uma dita bem-sucedida trilogia, escrita por Suzanne Collins. O texto deu origem ao filme Jogos Vorazes, estrelado por Jennifer Lawrence.

A história se passa em uma nação chamada Panem, fundada após o fim da América do Norte. Formada por 12 distritos, é comandada com mão de ferro pela Capital, sede do governo. Uma das formas com que demonstra seu poder sobre o resto do carente país é com os 'Jogos Vorazes', uma competição anual transmitida ao vivo pela televisão (uma espécie de reality show!), na qual um casal de cada distrito (a partir dos 12 anos) é selecionado e obrigado a lutar até a morte. 24 jovens se degladiando numa arena especialmente construída para o evento, que apresenta diversas surpresas, das mais desagradáveis e mortíferas. Só há um vencedor.

De leitura fácil, agradável e texto simples (mas não banal), o livro consegue prender o leitor por causa do constante suspense, intercalado por momentos de reflexão da personagem principal. Apesar do contexto tão bizarro, há momentos de extrema delizadeza no livro.

Gostei e recomendo. Vou começar a ler o segundo livro, chamado "Em chamas".

A dialética do amor



Nos seus avanços e retrocessos,
o amor nos mostra que não é linerar
nem cronológico. 
Vem e vai, se transforma,
se relaciona e muda.
Amor é troca, é contradição,
é dúdiva, é síntese. 
O amor também é dialético.

terça-feira, 30 de abril de 2013

Dentro e fora da gente

Tudo o que acontece conosco traz a semente da transformação. Se acontece uma vez, refletimos. Se acontece mais de uma vez, aprendemos. Como as crianças: ao longo da vida vão assimilando aprendizados com exemplos, repetições, reforços; nunca "de primeira".

Ainda que, em relação às crianças, estejamos mais maduros para absorver e aprender... e ainda que possamos contar com uma bagagem maior - a qual podemos fuçar para encontrar mais elementos para nossas decisões e pensamentos -  muitas vezes insistimos no mesmo erro, repetimos padrões... até verificarmos que determinada (re)ação não funciona - ou funciona melhor - e, então, mudamos. Quase nunca mudamos logo "de cara": as experiências repetidas é que nos fazem amadurecer e nos transformam.

Olhando hoje pra mim e também para as pessoas que as quais convivo, vejo gente diferente. "Você mudou, você não era assim", alguns dizem com pesar. Eu, digo com alegria. O processo constante de evolução exige mudanças, ainda bem. Algumas vezes, dolorosas, mas nem sempre; não aprendemos só na dor, ela não é requisito necessário. Experiências incríveis e alegres têm muito a nos ensinar, basta estarmos abertos, atentos.

Eu mudo, tu mudas, ele muda, nós mudamos, vós mudais, eles mudam. Alguns com mais rapidez, outros com menos. Mas a dialética da vida e o tempo são implacáveis: provocam mudanças dentro e fora da gente. Sábios aqueles que lidam melhor com isso, que conseguem absorver a vida e suas lições para se tornarem pessoas melhores, mais humanas e brandas. Que aprendem a viver plenamente, a serem menos egoísta, a construirem relações baseadas no amor e na generosidade, a compreenderem e respeitarem o outro (ainda que exerçam a individualidade).

Ah, como a vida em sociedade poderia ser mais fácil se cada um fizesse de si um exemplo a ser seguido!




quarta-feira, 10 de abril de 2013

Are we with the right partner?

I found the text below in a FaceBook page. Thats a very good way to see the relationships. That's why I wanted to sharethe text.






During a seminar, a woman asked," How do I know if I am with the right person?". The author then noticed that there was a large man sitting next to her so he said, "It depends. Is that your partner?" In all seriousness, she answered "How do you know?".

Let me answer this question because the chances are good that it's weighing on your mind replied the author. Here's the answer. Every relationship has a cycle… In the beginning; you fall in love with your partner. You anticipate their calls, want their touch, and like their idiosyncrasies. Falling in love wasn't hard. In fact, it was a completely natural and spontaneous experience. You didn't have to DO anything. That's why it's called "falling" in love. People in love sometimes say, "I was swept of my feet."Picture the expression. It implies that you were just standing there; doing nothing, and then something happened TO YOU. Falling in love is a passive and spontaneous experience. But after a few months or years of being together, the euphoria of love fades. It's a natural cycle of EVERY relationship.

Slowly but surely, phone calls become a bother (if they come at all), touch is not always welcome (when it happens), and your spouse's idiosyncrasies, instead of being cute, drive you nuts. The symptoms of this stage vary with every relationship; you will notice a dramatic difference between the initial stage when you were in love and a much duller or even angry subsequent stage. At this point, you and/or your partner might start asking, "Am I with the right person?". And as you reflect on the euphoria of the love you once had, you may begin to desire that experience with someone else. This is when relationships breakdown.

The key to succeeding in a relationship is not finding the right person; it's learning to love the person you found. People blame their partners for their unhappiness and look outside for fulfillment. Extramarital fulfillment comes in all shapes and sizes. Infidelity is the most common. But sometimes people turn to work, a hobby, friendship, excessive TV, or abusive substances. But the answer to this dilemma does NOT lie outside your relationship. It lies within it.

I'm not saying that you couldn't fall in love with someone else. You could. And TEMPORARILY you'd feel better. But you'd be in the same situation a few years later. Because (listen carefully to this): The key to succeeding in a Relationship is not finding the right person; it's learning to love the Person you found.

SUSTAINING love is not a passive or spontaneous experience. You have to work on it day in and day out. It takes time, effort, and energy. And most importantly, it demands WISDOM. You have to know WHAT TO DO to make it work. Make no mistake about it.

Love is NOT a mystery. There are specific things you can do (with or without your partner), Just as there are physical laws Of the universe (such as gravity), there are also laws for relationships. If you know how to apply these laws, the results are predictable.

Love is therefore a "decision". Not just a feeling.

A criança que vive em mim



Definitivamente, sou amante das coisas simples da vida, ainda que admire certa sofisticação em alguns aspectos. É que às vezes um elogio, um bilhete, uma mimo, uma mensagem despretensiosa, uma brincadeira inteligente ou mesmo senso de humor aguçado têm mais efeito que pedras preciosas, diamantes raros, presentes caros, flores. Prefiro um sorriso sincero a uma caixa de chocolates; troco um final de semana de luxo por uma surpresa agradável em plena segunda-feira; um sábado à luz de velas pode ser mais romântico que as luzes da Torre Eiffel e não há iluminação no mundo que substitua o encantamento que causa em mim a luz da lua.

Mas "como assim?", podem perguntar.  Respondo prontamente: tem coisas que a gente não explica, não são racionais. Podem ser bobas, pequenas; podem parecer idiotas e até infantis. Mas preciso delas para me sentir mais alegre, vida, inteira, segura, querida; ou mesmo para sorrir sozinha em uma noites solitárias, olhando com os olhos brilhantes para o infinito ou para a noite estrelada.

Sinto que permanece vivo em mim esse espírito de criança: simples, ingênuo e brincalhão.