quarta-feira, 10 de abril de 2013

A criança que vive em mim



Definitivamente, sou amante das coisas simples da vida, ainda que admire certa sofisticação em alguns aspectos. É que às vezes um elogio, um bilhete, uma mimo, uma mensagem despretensiosa, uma brincadeira inteligente ou mesmo senso de humor aguçado têm mais efeito que pedras preciosas, diamantes raros, presentes caros, flores. Prefiro um sorriso sincero a uma caixa de chocolates; troco um final de semana de luxo por uma surpresa agradável em plena segunda-feira; um sábado à luz de velas pode ser mais romântico que as luzes da Torre Eiffel e não há iluminação no mundo que substitua o encantamento que causa em mim a luz da lua.

Mas "como assim?", podem perguntar.  Respondo prontamente: tem coisas que a gente não explica, não são racionais. Podem ser bobas, pequenas; podem parecer idiotas e até infantis. Mas preciso delas para me sentir mais alegre, vida, inteira, segura, querida; ou mesmo para sorrir sozinha em uma noites solitárias, olhando com os olhos brilhantes para o infinito ou para a noite estrelada.

Sinto que permanece vivo em mim esse espírito de criança: simples, ingênuo e brincalhão.

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