terça-feira, 13 de agosto de 2013

A dignidade do leão

"... Não se consegue fazer de um leão um animal de carga. Um leão tem uma dignidade que nenhum outro animal pode suster; ele não tem qualquer tesouro, qualquer reino; sua dignidade está apenas no seu estilo de ser - destemido, sem medo do desconhecido, pronto para dizer 'não', até mesmo sob o risco de morte." Comentários de Osho sobre o Zarathustra de Nietzche

quarta-feira, 3 de julho de 2013

A gente muda, o mundo muda


Tenho buscado dar o melhor de mim para as pessoas.
Tenho sido o melhor que posso ser no cotidiano, avançando e evoluindo a cada dia.
Tenho tentado amar incondicionalmente, cuidar das pessoas queridas, praticar o bem.
Procuro dar mais do que receber; ouvir mais do que dizer, aceitar mais do que julgar, viver e valorizar as coisas simples da vida.

A recompensa é que viver tem sido uma deliciosa aventura, repleta de coisas boas e surpreendentes. Receber afeto das pessoas, receber dádivas da vida, receber amor espontâneo.

Não me lembro de ter sido tão feliz. A gente muda, o mundo muda.


segunda-feira, 1 de julho de 2013

Amor brando


Tem gente que é assim: chega devagar, como quem não quer nada. Jeitinho mineiro, come quieto. Come pelas beiradas. Começa com um olhar, um sorriso, uma palavra doce depois de um beijo quente. Chocolate com pimenta. Aos poucos, ganham a gente. Vão invadindo a cabeça em momentos inesperados e ocupando mais espaços no coração. Quando percebemos, o sentimento tomou nova forma, como aquele velho sapato que a gente tanto ama: tão confortável, perfeito pro nosso pé, pra nossa vida; pro nosso estilo. Mesmo desgastado, não conseguimos (ou não queremos!) deixá-lo de lado, porque o amamos desse jeito mesmo.

Gosto do conto da avenca, de Caio Fernando Abreu. Representação metafórica perfeita, que ilustra como os sentimentos podem crescer inesperadamente dentro de nós, principalmente quando é cuidado, cultivado. Achei que em mim você não fosse passar de uma flor de jardim, daquelas que enfeitam e perfumam nossos dias, mas que são temporárias, morrem naturalmente com o fim da estação. Amor fugaz, amor de verão. Mas o que posso fazer se, no terreno fértil do meu coração, o que era capim virou selva e as pequenas sementes de girassol se multiplicaram em campos floridos, a perder de vista?

Rezo para que tanta coisa bonita não se perca, não se queime como mato na seca do inverno, não se embriague nem se inunde de si mesmo, como as enchentes de verão. Que seja leve, doce, suave e colorido como primavera, e que se renove a cada outono. Amor brando.

terça-feira, 25 de junho de 2013

Sentidos dos sentidos



Quero sim que você me dispa. Tire a armadura, a máscara, os escudos. Penetre fundo com o olhar e meta em mim todas as palavras obscenas, quentes, provocantes que possa imaginar.

Que leia cada linha do meu corpo do começo ao fim, de novo e de novo, até compreender tudo o que pulsa por dentro e exala pelos poros, até entender o que não tem explicação, mas tem sentido.

Que sinta mais que a pele macia e seu perfume suave; que perceba a energia que irradia da alma e do coração e sinta o cheiro sutil das vontades e das intenções.

Que o calor que emana do corpo suado desperte, além dos desejos e tentações, o acolhimento.

Quero que vibremos juntos de prazer e de alegria; do prazer carnal dos corpos trêmulos e da alegria honesta e espontânea de dois corações leves e marotos.

Que possamos gozar e gozar e gozar, com todos os sentidos que possam adquirir essa palavra.

Quero você por inteiro.

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Partilha



Retirado do Facebook de Gabi Santos. Link abaixo.

"Se tem uma coisa que anda verdadeiramente me incomodando são as relações liquidas, a moda do “não se apegue”. No fundo todo mundo quer uma companhia, então, por que não conseguimos mais assumir isso?

Todos os dias vejo aqui pelo face dezenas de indiretas ou de “posts certeiros” cuspidos por pessoas que não tem coragem de dizer ao outro: “gosto de você e quero estar contigo”. Onde queremos chegar assim?

Vivemos dizendo coisinhas fofas de amor e de entrega quando na verdade, não conseguimos ao menos estar inteiros em nossas relações afetivas. Isso quando as temos, quando não trememos e desistimos ao primeiro sinal de dificuldade, à primeira necessidade de passar em cima do ego, de abrir mão.

Vivemos tempos de uma busca frenética pela liberdade, pela quebra de tabus e paradigmas. Perseguimos isso a todo custo, mesmo que para isso precisemos nos quebrar também.

 Pra mim já deu, tô no time dos românticos. Eu quero é muito carinho, entrega e companheirismo. Quero nudez (de corpo, alma e atitude), bebemorar a vida (com vinho, chá, cerveja e o que mais vier), invenções culinárias a dois, falar bobagem, telefonar sem medo de estar incomodando, receber sms desejando bom dia, sorvete ao cair da tarde, passeios descompromissados, programas a dois e com amigos. Não quero competição, nenhum joguinho.

Eu quero é partilha, chega de partir."


Texto de Gabi Santos: https://www.facebook.com/gabi.santos.902

segunda-feira, 6 de maio de 2013

A natureza e sua incrível capacidade de cura




Depois de pensar se teria sido por causa da água fria,
dos infinitos tons de verde (colírios para os olhos),
do sol radiante em um clima fresco de outono,
da adrenalina, da aventura e sensação de liberdade,
da companhia agradável das pessoas.
Cheguei à conclusão: é tudo mérito da natureza, 
em toda sua plenitude e complexidade.
Ela é capaz de curar todos os males da alma e do coração.
 
 

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Stairway to heaven

Jogos Vorazes

Acabei de ler o primeiro livro de uma dita bem-sucedida trilogia, escrita por Suzanne Collins. O texto deu origem ao filme Jogos Vorazes, estrelado por Jennifer Lawrence.

A história se passa em uma nação chamada Panem, fundada após o fim da América do Norte. Formada por 12 distritos, é comandada com mão de ferro pela Capital, sede do governo. Uma das formas com que demonstra seu poder sobre o resto do carente país é com os 'Jogos Vorazes', uma competição anual transmitida ao vivo pela televisão (uma espécie de reality show!), na qual um casal de cada distrito (a partir dos 12 anos) é selecionado e obrigado a lutar até a morte. 24 jovens se degladiando numa arena especialmente construída para o evento, que apresenta diversas surpresas, das mais desagradáveis e mortíferas. Só há um vencedor.

De leitura fácil, agradável e texto simples (mas não banal), o livro consegue prender o leitor por causa do constante suspense, intercalado por momentos de reflexão da personagem principal. Apesar do contexto tão bizarro, há momentos de extrema delizadeza no livro.

Gostei e recomendo. Vou começar a ler o segundo livro, chamado "Em chamas".

A dialética do amor



Nos seus avanços e retrocessos,
o amor nos mostra que não é linerar
nem cronológico. 
Vem e vai, se transforma,
se relaciona e muda.
Amor é troca, é contradição,
é dúdiva, é síntese. 
O amor também é dialético.