segunda-feira, 14 de junho de 2010


Well there's nothing to lose
And there's nothing to prove
I'll be dancing with myself

If I looked all over the world
And there's every type of girl
But your empty eyes seem to pass me by
Leave me dancing with myself

So let's sink another drink
'Cause it'll give me time to think
If I had the chance
I'd ask the world to dance
And I'll be dancing with myself

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Raulzito e a maçã


Infinita tua beleza...
Como podes ficar presa
que nem santa num altar?

Amor só dura em liberdade,
o ciúme é só vaidade...
Sofro, mas eu vou te libertar...
O que é que eu quero
se eu te privo do que eu mais venero
que é a beleza de deitar?

Valores do século XXI






terça-feira, 8 de junho de 2010

Simplicidade e plenitude

Por: Jordana Fantini Vignoli*


Foram muitos beijos, arrepios, mãos por todo corpo, cabelo com cheiro de shampoo, nuca com perfume, roupas de colegial, acampamentos com direito a lual, bola de chiclete, um filme bom, sorvete com cachaça, cachoeira no fim de semana, o violão da turma, peles bronzeadas, suor de praia, peles com creme de morango, suor de academia, motelzinho na hora do almoço, muitas transas boas e muito chimarrão.

Cada show novo uma nova paixão, vaca atolada, e fogão a lenha. A noite do noivado, o cheiro de tinta do apartamento novo, o dia me que me senti a mulher mais amada do mundo.

Todas minhas transas foram lindas, especiais e simples. Simples como é a vida, como dormir quando se está com sono, como urinar quando se está apertada, como enjoar depois de um mau cheiro, como gemer saboreando aquela mousse de chocolate. E agora vêm as feministas dizendo que sexo só é sexo se eu tiver três segundos de contração no músculo vaginal. Que tenho que separar as sensações de ser tocada no clitóris, na vulva, no períneo ou no ponto g. Que para ser uma mulher sexuada eu tenho que aumentar meus seios com próteses de borracha e ter uma perna musculosa igual a dos cavalos. Que não tenho mais direito de ter prazer. Que tenho obrigação de ter prazer. Que tenho o dever de mostrar aos meus parceiros que tenho momentos extremos de prazer. Pior, agora querem que eu tenha momentos múltiplos desse prazer. Me ensinam passo a passo “Dez maneiras incríveis de se chegar lá”.

Na busca da igualdade comercial com os homens, estamos desconstruindo o feminino e nos igualando aos homens que sempre foram domesticados a virar máquinas de fazer sexo, sempre prontos pra tudo. Daqui a pouco vão dizer que se não fazer sexo ali, a toda hora, sou brocha, bicha.

Mulheres felizes, conto com vocês para me ajudar neste protesto: “Preocupem-se com o caminho e não com a chegada. Diga não à ditadura do orgasmo”.

*Jordana Fantini Vignoli é terapeuta sexual e escreverá, semanalmente, no Mundo Ela.

Texto retirado do site UAI. Link? Clique aqui.

Gloria



She come to my street now...
She come to my house and...
Knock upon my door...
Climb up my stairs... one, two....
Yeah, she is in my room...

"Hey, what's your name?
How old are you?
Where did you go to school?
Ahan, yeah... ahan...
Yeah, ahan"

"Now that we know each other a little bit better,
why don't you come over here?
Make me feel alright!"

segunda-feira, 7 de junho de 2010

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Mulheres más vão aonde querem


Qual o elogio que uma mulher adora receber?

Bom, se você está com tempo, pode-se listar aqui uns setecentos: mulher adora que verbalizem seus atributos, sejam eles físicos ou morais.Diga que ela é uma mulher inteligente, e ela irá com a sua cara. Diga que ela tem um ótimo caráter e um corpo que é uma provocação, e ela decorará o seu número. Fale do seu olhar, da sua pele, do seu sorriso, da sua presença de espírito, da sua aura de mistério, de como ela tem classe: ela achará você muito observador e lhe dará uma cópia da chave de casa.

Mas não pense que o jogo está ganho: manter o cargo vai depender da sua perspicácia para encontrar novas qualidades nessa mulher poderosa, absoluta. Diga que ela cozinha melhor que a sua mãe, que ela tem uma voz que faz você pensar obscenidades, que ela é um avião no mundo dos negócios. Fale sobre sua competência, seu senso de oportunidade, seu bom gosto musical.

Agora quer ver o mundo cair? Diga que ela é muito boazinha. Descreva aí uma mulher boazinha. Voz fina, roupas pastel, calçados rente ao chão. Aceita encomendas de doces, contribui para a igreja, cuida dos sobrinhos nos finais de semana. Disponível, serena, previsível, nunca foi vista negando um favor. Nunca teve um chilique. Nunca colocou os pés num show de rock. É queridinha. Pequeninha. Educadinha. Enfim, uma mulher boazinha.

Fomos boazinhas por séculos. Engolíamos tudo e fingíamos não ver nada, ceguinhas. Vivíamos no nosso mundinho, rodeadas de panelinhas e nenezinhos. A vida feminina era esse frege: bordados, paredes brancas, crucifixo em cima da cama, tudo certinho. Passamos um tempão assim, comportadinhas, enquanto íamos alimentando um desejo incontrolável de virar a mesa. Quietinhas, mas inquietas. Até que chegou o dia em que deixamos de ser as coitadinhas.

Ninguém mais fala em namoradinhas do Brasil: somos atrizes, estrelas, profissionais. Adolescentes não são mais brotinhos: são garotas da geração teen. Ser chamada de patricinha é ofensa mortal. Pitchulinha é coisa de retardada. Quem gosta de diminutivos, definha. Ser boazinha não tem nada a ver com ser generosa. Ser boa é bom, ser boazinha é péssimo. As boazinhas não têm defeitos. Não têm atitude. Conformam-se com a coadjuvância. PH neutro.

Ser chamada de boazinha, mesmo com a melhor das intenções, é o pior dos desaforos. Mulheres bacanas, complicadas, batalhadoras, persistentes, ciumentas, apressadas, é isso que somos hoje. Merecemos adjetivos velozes, produtivos, enigmáticos. As “inhas” não moram mais aqui. Foram para o espaço, sozinhas.

(Martha Medeiros)

Pra sair de cima do muro

"Voltaaa.... vem viver outra vez ao meu lado..."

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Dreamgirl

I would dig a hole all the way to China
Unless of course I was there
then I’d dig my way home
If by diggin’
I could steal the wind from the sails of the greedy men who ruled the world

Still you’re my best friend
And after a good, good joke
You and me wake up and make love after a deep sleep
Where I was dreaming, I was dreaming of a dreamgirl
Dreamgirl....

I was feelin’ like a creep
As I watched you asleep
Face down in the grass,
in the park, in the middle of a hot afternoon
Your top was untied
And I thought how nice
It’d be to follow the sweat down your spine

You’re like my best friend
aw after a good, good joke
You and me wake up and make love after a deep sleep
Where I was dreamin’, I was dreamin’ of a dreamgirl,
Dreamgirl...

Caught by a wave
my back to the ocean
it knocks me off my feet and
just as I find my footing
here you come again
Dreamgirl...

Pantala Naga Pampa

"Come and relax now
Put your troubles down
No need to bear the weight of your worries
Just let them all fall away"