Já haviam me falado que essa vida não é fácil.
Que escolhas precisam ser feitas em cada parte do caminho, e que ficaria com saudade do que poderia ter sido.
Que as pessoas têm tempos diferentes, e que não significa que meu tempo é o "certo"; mas que preciso respeitá-lo.
Que dinheiro não traz felicidade, mas que é difícil simplesmente sobreviver sem ele.
Que o sucesso profissional, na sociedade atual, aprisiona; porque significa que fazer o que é condizente com os parâmetros de uma sociedade injusta e opressora.
Que viveria grande parte da minha vida num conflito entre o que quero fazer e o que precisa ser feito.
Que auto-conhecimento é o mais difícil de ser adquirido, mais que física quântica ou nanotecnologia.
Que as tristezas, assim com as alegrias, fazem parte da vida e de cada ser humano, assim como o bem e o mal.
Mas conhecimento não evita sofrimento, nem angústia, nem mesmo esse sentimento de entrar para dentro de si, de ficar introvertida, introspectiva, buscando respostas para perguntas que mudam o tempo inteiro. Vou indo, vou seguindo, nada mais que isso. Um dia de cada vez, rumo à plenitude da vida, a tudo que posso ser.
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