Por: Thais Wadhy
Eu tenho uma vontade enorme de ser mãe. Mas algumas situações da vida me mostram que talvez eu ainda não esteja preparada. Porque criar uma pessoa é demasiado difícil; requer sabedoria, equilíbrio, muito diálogo e nenhuma expectativa.
Eu tenho a experiência de ser quase uma "co-mãe". Mas ainda que tenha um amor incondicional pelo meu irmão mais novo e um sentimento quase materno de proteção, não consigo nem ao menos imaginar qual é a dor, a preocupação e a angústia que sente a minha mãe diante de algumas situações em que ele a coloca. E fico pensando como deve ser complicado para uma mãe lidar com essas circunstâncias, oscilando entre esse amor incondicional e a necessidade de educar, de colocar limites, de direcionar e mostrar o caminho da vida e da verdade.
Dizer 'não' faz parte do processo de educar os filhos pro mundo, até porque o mundo vai dizer muitos 'não's' pros nossos filhos. Mas percebo como é difícil saber a hora e a forma de dizer. Quando e como impôr limites? Afinal, algumas questões precisam ser consideradas:
Pra mim seria difícil, confesso. Passar por fases de rebeldia (principalmente na adolescência), mesmo com todos os esforços no sentido de criar e educar um filho com amor e sabedoria. Ter os ensinamentos rechaçados ou negados, ver o filho seguir em outras direções. Não que ele não possa, claro que pode. Mas não estou falando de profissão ou de estilo de vida. Estou falando de atitudes, de responsabilidades. O que fazer, por exemplo, com um filho que se droga? Que bebe até cair? Que não se posiciona perante a vida e acomoda-se em situações, no mínimo, arriscadas? Que não toma as rédeas da própria vida?
Peço todos os dias a Deus sabedoria e luz. Para que veja as coisas com mais clareza, para que eu saiba tomar decisões, para que eu sempre encontre equilíbrio nas minhas atitudes.
Eu tenho uma vontade enorme de ser mãe. Mas algumas situações da vida me mostram que talvez eu ainda não esteja preparada. Porque criar uma pessoa é demasiado difícil; requer sabedoria, equilíbrio, muito diálogo e nenhuma expectativa.
Eu tenho a experiência de ser quase uma "co-mãe". Mas ainda que tenha um amor incondicional pelo meu irmão mais novo e um sentimento quase materno de proteção, não consigo nem ao menos imaginar qual é a dor, a preocupação e a angústia que sente a minha mãe diante de algumas situações em que ele a coloca. E fico pensando como deve ser complicado para uma mãe lidar com essas circunstâncias, oscilando entre esse amor incondicional e a necessidade de educar, de colocar limites, de direcionar e mostrar o caminho da vida e da verdade.
Dizer 'não' faz parte do processo de educar os filhos pro mundo, até porque o mundo vai dizer muitos 'não's' pros nossos filhos. Mas percebo como é difícil saber a hora e a forma de dizer. Quando e como impôr limites? Afinal, algumas questões precisam ser consideradas:
- A geração que nasce agora é outra; tem outros valores e outros limites. E os nossos filhos serão criados neste contexto.
- As imposições e os limites dps pais estão relacionados com seus próprios valores e expectativas. Mas filhos são pessoas desde que nascem, e devem ser respeitados como tal.
- O mundo muda e evolui constantemente, alterando contextos, valores e cultura, os quais influenciarão as vontades e estilos de vida das pessoas.
Pra mim seria difícil, confesso. Passar por fases de rebeldia (principalmente na adolescência), mesmo com todos os esforços no sentido de criar e educar um filho com amor e sabedoria. Ter os ensinamentos rechaçados ou negados, ver o filho seguir em outras direções. Não que ele não possa, claro que pode. Mas não estou falando de profissão ou de estilo de vida. Estou falando de atitudes, de responsabilidades. O que fazer, por exemplo, com um filho que se droga? Que bebe até cair? Que não se posiciona perante a vida e acomoda-se em situações, no mínimo, arriscadas? Que não toma as rédeas da própria vida?
Peço todos os dias a Deus sabedoria e luz. Para que veja as coisas com mais clareza, para que eu saiba tomar decisões, para que eu sempre encontre equilíbrio nas minhas atitudes.
Srta. Wadhy,
ResponderExcluirPost mais que perfeito! Eu estou justamente nesse dilema! Minha filha tem 14 anos. Ô período difícil, affe! A gente ensina, luta, torce, fala, briga, orienta, mas não adianta, às vezes. Eles seguem seus próprios caminhos. É o que você falou: é muito complicado encontrar o equilíbrio!
A geração é outra, ainda que eu tivesse apenas 21 anos quando ela nasceu... Embora a diferença de idade não seja tãão grande, não interessa. São gerações diferentes, que foram criadas de forma diferente.
Beijos, excelente reflexão
Carla
Obrigada pela contribuição, Carla. Imagino o quanto deve ser difícil ser mãe e encontrar o equilíbrio. Te desejo luz e sabedoria!
ResponderExcluirBeijos.