quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Sobre as crises.


Não que não exista mais crise; ela continua existindo, e vai continuar, pois há conflitos internos, dúvidas, faltas. As transformações acontecem, mas são lentas e gradativas... e nem sempre seguem a mesma direção de maneira linear. É preciso perceber a "dialética da vida": é impossível ter receita eficaz ou seguir os processos e etapas sempre com a mesma dinâmica, como um fluxograma. Há avanços e retrocessos constantes, elementos paradoxais coexistindo, interdependências e referências circulares (o Excel não aceita, mas a vida sim!).

Por tudo isso, admito: a crise permanece e permanecerá por algum tempo; e poderá ir e voltar algumas vezes. Mas a questão é que uma escolha foi feita; e escolher significa deixar para trás outras alternativas. Significa ser responsável e assumir as consequências dos próprias atos. Significa ter humildade e saber perder; praticar o desapego e abrir mão de algumas coisas.

Sou capaz de dizer que aí que está a liberdade: fazer as próprias escolhas de maneira consciente; escolher um caminho em detrimento dos outros, e fazer-se feliz na caminhada. Não ter medo de mudar de ideia no meio do caminho, nem se sentir culpado por isso. Enxergar a beleza e o verde da própria grama. Aceitar que o bem e o mal coexistem, assim como amor e ódio, alegria e tristeza, beleza e feiúra; e que é bom que seja assim, pois essa é a base do equilíbrio....

2 comentários:

  1. As duas últimas postagens se completam e falam, entre outras coisas, sobre liberdade... São tantas e tantas definições, mas tão poucas nos tocam... Amei essa ideia do "fazer-se feliz". Obrigado...

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  2. :) fico feliz que esteja lendo as postagens... mais ainda porque se identifica com elas.
    Obrigada pelo comentário.

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