quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Feliz vida.


Devo uma explicação a vocês, queridos leitores. Há tempos não posto algo meu, apesar de publicar, eventualmente, textos que encontro por aí. Não pensem que abandonei o blog... ou vocês. Não é isso. É o momento. Fico me comparando àqueles períodos de "entresafra", no qual o que tinha de bom já foi colhido e é preciso aguardar para as sementes crescerem a amadurecerem para então resurgir novos frutos para serem coletados, pintando a paisagem de cores diversas. Sim, no momento é só terra fofa, algum adubo e um trabalho minucioso pra regar e cuidar da plantação....

Meu momento é de introspecção, de olhar pra dentro com olhos brandos, de quebrar paradigmas e rever conceitos, de amadurecer e mudar. Enquanto isso, vou postando um ou outro texto pra vocês, que talvez reflita realmente um pouco dos assuntos nos quais tenho pensado ultimamente. Um pouco mesmo, porque tantos outros assuntos relevantes pra mim não foram comentados aqui no blog....

Aproveito o post para desejar a vocês boas festas. Plagiando meu querido amigo Tellos, "que o Natal seja mais um momento para que todos acreditem que vale a pena viver um ano novo": aproveitem para fazer um balanço, rever o tempo de cada coisas e as prioridades. E que 2011 seja um ano de amor, sabedoria, luz, harmonia, alegrias, conquistas, sonhos, realizações, planos, ações, mudanças, evolução e equilíbrio.

Obrigada pelo ano de carinho e de comentários.

Abraços.

Thais Wadhy


J’acuse!


Queridos leitores,

Recebi este texto por email e adorei. Gostaria de compartilhar.

J’acuse! (Eu acuso !)

(Tributo ao professor Kássio Vinícius Castro Gomes)


Foi uma tragédia fartamente anunciada. Em milhares de casos, desrespeito. Em outros tantos, escárnio. Em Belo Horizonte, um estudante processa a escola e o professor que lhe deu notas baixas, alegando que teve danos morais ao ter que virar noites estudando para a prova subsequente. (Notem bem: o alegado “dano moral” do estudante foi ter que... estudar!).

A coisa não fica apenas por aí. Pelo Brasil afora, ameaças constantes. Ainda neste ano, uma professora brutalmente espancada por um aluno. O ápice desta escalada macabra não poderia ser outro.

O professor Kássio Vinícius Castro Gomes pagou com sua vida, com seu futuro, com o futuro de sua esposa e filhas, com as lágrimas eternas de sua mãe, pela irresponsabilidade que há muito vem tomando conta dos ambientes escolares.

Há uma lógica perversa por trás dessa asquerosa escalada. A promoção do desrespeito aos valores, ao bom senso, às regras de bem viver e à autoridade foi elevada a método de ensino e imperativo de convivência supostamente democrática.

No início, foi o maio de 68, em Paris: gritava-se nas ruas que “era proibido proibir”. Depois, a geração do “não bate, que traumatiza”. A coisa continuou: “Não reprove, que atrapalha”. Não dê provas difíceis, pois “temos que respeitar o perfil dos nossos alunos”. Aliás, “prova não prova nada”. Deixe o aluno “construir seu conhecimento.” Não vamos avaliar o aluno. Pensando bem, “é
o aluno que vai avaliar o professor”. Afinal de contas, ele está pagando...

E como a estupidez humana não tem limite, a avacalhação geral epidêmica, travestida de “novo paradigma” (Irc!), prosseguiu a todo vapor, em vários setores: “o bandido é vítima da sociedade”, “temos que mudar ‘tudo isso que está aí’; “mais importante que ter conhecimento é ser ‘crítico’.”

Claro que a intelectualidade rasa de pedagogos de panfleto e burocratas carreiristas ganhou um imenso impulso com a mercantilização desabrida do ensino: agora, o discurso anti-disciplina
é anabolizado pela lógica doentia e desonesta da paparicação ao aluno – cliente...

Estamos criando gerações em que uma parcela considerável de nossos cidadãos é composta de adultos mimados, despreparados para os problemas, decepções e desafios da vida, incapazes de lidar com conflitos e, pior, dotados de uma delirante certeza de que “o mundo lhes deve algo”.

Um desses jovens, revoltado com suas notas baixas, cravou uma faca com dezoito centímetros de lâmina, bem no coração de um professor. Tirou-lhe tudo o que tinha e tudo o que poderia vir a ter, sentir, amar.

Ao assassino, corretamente , deverão ser concedidos todos os direitos que a lei prevê: o direito ao tratamento humano, o direito à ampla defesa, o direito de não ser condenado em pena maior do que a prevista em lei. Tudo isso, e muito mais, fará parte do devido processo legal, que se iniciará com a denúncia, a ser apresentada pelo Ministério Público. A acusação penal a o autor do homicídio covarde virá do promotor de justiça. Mas, com a licença devida ao célebre texto de Emile Zola, EU ACUSO tantos outros que estão por trás do cabo da faca:

EU ACUSO a pedagogia ideologizada, que pretende relativizar tudo e todos, equiparando certo ao errado e vice-versa;

EU ACUSO os pseudo-intelectuais de panfleto, que romantizam a “revolta dos oprimidos”e justificam a violência por parte daqueles que se sentem vítimas;

EU ACUSO os burocratas da educação e suas cartilhas do politicamente correto, que impedem a escola de constar faltas graves no histórico escolar, mesmo de alunos criminosos, deixando-os livres para tumultuar e cometer crimes em outras escolas;

EU ACUSO a hipocrisia de exigir professores com mestrado e doutorado, muitos dos quais, no dia a dia, serão pressionados a dar provas bem tranqüilas, provas de mentirinha, para “adequar a avaliação ao perfil dos alunos”;

EU ACUSO os últimos tantos Ministros da Educação, que em nome de estatísticas hipócritas e interesses privados, permitiram a proliferação de cursos superiores completamente sem condições, freqüentados por alunos igualmente sem condições de ali estar;

EU ACUSO a mercantilização cretina do ensino, a venda de diplomas e títulos sem o mínimo de interesse e de responsabilidade com o conteúdo e formação dos alunos, bem como de suas futuras missões na sociedade;

EU ACUSO a lógica doentia e hipócrita do aluno-cliente, cada vez menos exigido e cada vez mais paparicado e enganado, o qual, finge que não sabe que, para a escola que lhe paparica, seu boleto hoje vale muito mais do que seu sucesso e sua felicidade amanhã;

EU ACUSO a hipocrisia das escolas que jamais reprovam seus alunos, as quais formam analfabetos funcionais só para maquiar estatísticas do IDH e dizer ao mundo que o número de alunos com segundo grau completo cresceu “tantos por cento”;

EU ACUSO os que aplaudem tais escolas e ainda trabalham pela massificação do ensino superior, sem entender que o aluno que ali chega deve ter o mínimo de preparo civilizacional, intelectual e moral, pois estamos chegando ao tempo no qual o aluno “terá direito” de se tornar médico ou advogado sem sequer saber escrever, tudo para o desespero de seus futuros clientes-cobaia;

EU ACUSO os que agora falam em promover um “novo paradigma”, uma “ nova cultura de paz”, pois o que se deve promover é a boa e VELHA cultura da “vergonha na cara”, do respeito às normas, à autoridade e do respeito ao ambiente universitário como um ambiente de busca do conhecimento;

EU ACUSO os “cabeça – boa” que acham e ensinam que disciplina é “careta”, que respeito às normas é coisa de velho decrépito,

EU ACUSO os métodos de avaliação de professores, que se tornaram templos de vendilhões, nos quais votos são comprados e vendidos em troca de piadinhas, sorrisos e notas fáceis;

EU ACUSO os alunos que protestam contra a impunidade dos políticos, mas gabam-se de colar nas provas, assim como ACUSO os professores que, vendo tais alunos colarem, não têm coragem de aplicar a devida punição.

EU VEEMENTEMENTE ACUSO os diretores e coordenadores que impedem os professores de punir os alunos que colam, ou pretendem que os professores sejam “promoters” de seus cursos;

EU ACUSO os diretores e coordenadores que toleram condutas desrespeitosas de alunos contra professores e funcionários, pois sua omissão quanto aos pequenos incidentes é diretamente responsável pela ocorrência dos incidentes maiores;

Uma multidão de filhos tiranos que se tornam alunos -clientes, serão despejados na vida como adultos eternamente infantilizados e totalmente despreparados, tanto tecnicamente para o exercício da profissão, quanto pessoalmente para os conflitos, desafios e decepções do dia a dia.

Ensimesmados em seus delírios de perseguição ou de grandeza, estes jovens mostram cada vez menos preparo na delicada e essencial arte que é lidar com aquele ser complexo e imprevisível
que podemos chamar de “o outro”.

A infantilização eterna cria a seguinte e horrenda lógica, hoje na cabeça de muitas crianças em corpo de adulto: “Se eu tiro nota baixa, a culpa é do professor. Se não tenho dinheiro, a culpa é do patrão. Se me drogo, a culpa é dos meus pais. Se furto, roubo, mato, a culpa é do sistema. Eu, sou apenas uma vítima. Uma eterna vítima. O opressor é você, que trabalha, paga suas contas em dia e vive sua vida. Minhas coisas não saíram como eu queria. Estou com muita raiva. Quando eu era criança, eu batia os pés no chão. Mas agora, fisicamente, eu cresci. Portanto, você pode ser o próximo.”

Qualquer um de nós pode ser o próximo, por qualquer motivo. Em qualquer lugar, dentro ou fora das escolas. A facada ignóbil no professor Kássio dói no peito de todos nós. Que a sua morte não seja em vão. É hora de repensarmos a educação brasileira e abrirmos mão dos modismos e invencionices. A melhor “nova cultura de paz” que podemos adotar nas escolas e universidades é fazermos as pazes com os bons e velhos conceitos de seriedade, responsabilidade, disciplina e estudo de verdade.

Igor Pantuzza Wildmann
Advogado – Doutor em Direito. Professor universitário.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Modernidade


Em época de novas tecnologias, redes sociais e outra coisas....

"A pessoa te liga e fala que deixou uma mensagem no seu mural, no mural ela diz que escreveu um inbox, no inbox pede pra você ler o email que te mandou! No email fala que precisa falar com você URGENTE e pede pra você ligar!" (retirado do FB de R. C.).

De que adianta ter as ferramentas mais sofisticadas de comunicação?

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Transformação.


Hoje acordei diferente. Olhei para os lados e para dentro e senti falta de algo. Era você, que não estava ali; nem invadia mais meus pensamentos. Onde poderia estar? Vasculhei dentro de mim, nos lugares de sempre e... cadê? Também não estava. Então olhei dentro, bem dentro, com os olhos do próprio coração e com todo o sentimento do mundo; e lá estava você, num lugar totalmente novo! No canto privilegiado das pessoas mais queridas e especiais, no cantinho dos amigos que tanto amo. E me veio uma paz enorme, provocada por tamanha transformação. E me veio uma sensação de liberdade e de renovação. E senti meu coração pronto pra encher-se novamente daquele amor que foi seu por tanto tempo....

Thais Wadhy

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Pais & Filhos

Por: Thais Wadhy


Eu tenho uma vontade enorme de ser mãe. Mas algumas situações da vida me mostram que talvez eu ainda não esteja preparada. Porque criar uma pessoa é demasiado difícil; requer sabedoria, equilíbrio, muito diálogo e nenhuma expectativa.

Eu tenho a experiência de ser quase uma "co-mãe". Mas ainda que tenha um amor incondicional pelo meu irmão mais novo e um sentimento quase materno de proteção, não consigo nem ao menos imaginar qual é a dor, a preocupação e a angústia que sente a minha mãe diante de algumas situações em que ele a coloca. E fico pensando como deve ser complicado para uma mãe lidar com essas circunstâncias, oscilando entre esse amor incondicional e a necessidade de educar, de colocar limites, de direcionar e mostrar o caminho da vida e da verdade.

Dizer 'não' faz parte do processo de educar os filhos pro mundo, até porque o mundo vai dizer muitos 'não's' pros nossos filhos. Mas percebo como é difícil saber a hora e a forma de dizer. Quando e como impôr limites? Afinal, algumas questões precisam ser consideradas:
  • A geração que nasce agora é outra; tem outros valores e outros limites. E os nossos filhos serão criados neste contexto.
  • As imposições e os limites dps pais estão relacionados com seus próprios valores e expectativas. Mas filhos são pessoas desde que nascem, e devem ser respeitados como tal.
  • O mundo muda e evolui constantemente, alterando contextos, valores e cultura, os quais influenciarão as vontades e estilos de vida das pessoas.
Assim, fica tão complicado encontrar esse tal equilíbrio! Ainda que a vontade seja a de educar com amor e sabedoria, ensinando valores e posturas, a influência do meio, da cultura e da realidade sobre os indivíduos é enorme e precisa ser considerada..... Da mesma forma, quem educa precisa ser um sujeito ativo e atentar-se para essas mudanças que acontecem de geração para geração, pois elas irão afetar nossos filhos.... Por fim, as vontades dos filhos devem ser respeitadas e consideradas, e estas sofrem influência do meio também! Como é complicado!

Pra mim seria difícil, confesso. Passar por fases de rebeldia (principalmente na adolescência), mesmo com todos os esforços no sentido de criar e educar um filho com amor e sabedoria. Ter os ensinamentos rechaçados ou negados, ver o filho seguir em outras direções. Não que ele não possa, claro que pode. Mas não estou falando de profissão ou de estilo de vida. Estou falando de atitudes, de responsabilidades. O que fazer, por exemplo, com um filho que se droga? Que bebe até cair? Que não se posiciona perante a vida e acomoda-se em situações, no mínimo, arriscadas? Que não toma as rédeas da própria vida?

Peço todos os dias a Deus sabedoria e luz. Para que veja as coisas com mais clareza, para que eu saiba tomar decisões, para que eu sempre encontre equilíbrio nas minhas atitudes.

Individualidade

“Passar um tempo, todos os dias, sozinho consigo mesmo é um ato radical de amor.”
Jon Kabat-Zinn

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Assinado eu

Tiê

Já faz um tempo que eu queria te escrever um som
Passado o passado, acho que eu mesma esqueci o tom
Mas sinto que eu te devo sempre alguma explicação
Parece inaceitável a minha decisão, eu sei.

Da primeira vez, quem sugeriu, eu sei, eu sei, fui eu.
Da segunda, quem fingiu que não estava ali...
Também fui eu.
Mas em toda a história, é nossa obrigação saber seguir em frente,
Seja lá qual direção, eu sei.

Tanta afinidade assim, eu sei que só pode ser bom.
Mas se é contrário, é ruim, pesado, e eu não acho bom.
Eu fico esperando o dia que você me aceite como amiga,
Ainda vou te convencer, eu sei.

E te peço: me perdoa,
Me desculpa que eu não fui sua namorada,
Pois fiquei atordoada,
Faltou o ar, faltou o ar.

Me despeço dessa história
E concluo: a gente segue a direção
Que o nosso próprio coração mandar,
E foi pra lá, e foi pra lá.

E te peço: me perdoa,
Me desculpa que eu não fui sua namorada,
Pois fiquei atordoada de amor
Faltou o ar, faltou o ar.
Me despeço dessa história
E concluo: a gente segue a direção
Que o nosso próprio coração mandar,
E foi pra lá, e foi pra lá, e foi pra lá.

Assista o video.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Vício x prazer

FONTE: Horóscopo virtual



Ainda estou para ver uma coisa mais difícil de combater do que um vício. Em qualquer coisa. Até nas coisas que nós não achamos que são nossos vícios. Drogas, álcool, relacionamentos, padrões repetitivos, comida, refrigerante, chocolate, pessoas.

Cada uma destas coisas nos serve para algo: para preencher um vazio que não sabemos como completar. Eu me pergunto muito qual é este vazio? De onde ele vem? E porque parece tão impossível de estar 100% cheio, 100% do tempo? Parece um longo e distante buraco negro que, vez ou outra, nos desespera.

Sim, ficar sem o vício nos desespera. E como sabemos a diferença entre um vício e um prazer? Prazer é quando é bom. É você chegar em casa e encontrar o seu bolo favorito saindo quentinho do forno, e você morrendo de fome. Prazer é ver aquela pessoa que você ama, super bem (bonita, mais magra ou mais cheinha, mais rica) e sentir um amor incondicional e feliz por ela. Prazer é um sexo de qualidade, onde você só não goza fisicamente, mas compartilha algo superior e maior com aquela pessoa. Isso tudo é prazer.

Vicio não. Vício deixou de ser prazer e virou alívio. É quando sua cabeça está tão cheia que você quer comer alguma coisa que nem sabe o que é. É quando você chega em casa e vai direto para o bar porque está começando a sentir uma angústia desesperadora. É quando parece que você vai ter um ataque de pânico só de pensar em ficar sem "aquela" pessoa na sua vida ou nos seus pensamentos. Isso, meu amigo, virou vício e não prazer.

E como confundimos as coisas. Compramos gato por lebre e só nos damos conta quando não sabemos mais "como é mesmo viver sem?" Tem gente que é viciada em celular, sabia? Parece que passa o tempo todo ouvindo ele tocar, mesmo sem a menor perspectiva de uma ligação importante. Tem gente que é viciada em gente. Não consegue ficar sozinha nem por dois minutos ou pior, é viciada numa pessoa em particular. E só de pensar em viver sem ela é como se fosse mesmo morrer.

O meu caso é clássico: vício em comida. Percebi que a comida para mim é uma válvula de escape daqueles problemas mais cabeludos que eu ainda não tenho maturidade ou vontade de resolver. Quando eles ficam grandes e eu preciso me deparar frente a frente, eu fujo para ela com a velocidade da luz, e nem percebo o que estou fazendo. Depois, aliviada e de barriguinha cheia de porcarias, eu paro para pensar e a culpa vem.

Sim, o vício sempre vem acompanhado de culpa. Uma culpa imensa que você fica depois de praticá-lo. E é uma dor e um peso que superam a própria necessidade do vício.

E vocês devem estar me perguntando, então o que fazer? Posso dizer que estou em processo de desintoxicação e sei que não é fácil. Por que quando você tira o vício, o buraco aparece inteiro e sem amalgama nenhuma na sua frente. E a dor pode ser tão insuportável que você quase pira e não sabe mais o que fazer com ela. Eu tenho arrumado um novo vício, em detrimento do meu vício nocivo: dançar. Quando tenho um ataque de ansiedade por comida eu ligo uma música do George Michel (Freedom, para ser bem mais especifica) e saio dançando pelo quarto. É ótimo porque o buraco vai diminuindo aos poucos até que você se sente preenchida de novo.

Essa é a solução real: preencher os nossos buracos. Nossos buracos de autoestima, de autoconfiança. Preencher nossa falta de amor próprio, nossas inseguranças, nossas deficiências em perdoar o outro, nossas críticas a nós mesmos. Não deixar que estes demônios povoem a nossa mente. Nossa mente, mente. Mente para nós o tempo todo e nos faz acreditar que sempre precisamos de alguma coisa que está fora de nós mesmos. No fundo, só precisamos estar tão centrados e tão bem conosco que não precisamos de nada para buraco nenhum.

Talvez eu passe a vida em abstinência. Com altos e baixos, recaídas e períodos de melhora. Mas é melhor do que se entregar ao vício e não sentir a própria força de ser a prefeita de vocêlandia. Ditando quais são as regras e as normas que você quer seguir na sua vida. Assumindo o seu controle e não deixando que a comida, que o outro, que uma bengala qualquer tire você do seu melhor.

Não é tarefa fácil, é para poucos! Mas pode ter certeza de que ter isso na nossa vida vale demais a pena! Orai e vigiai, minha frase de vida, novamente.


Andrea Pavlovitsch
Psicoterapeuta
(11) 4106 3795 e (11) 8132 7126
www.stum.com.br/andreateixeira

Não sou marinheira, sou capitã.

William Ernest Henley



"Do fundo desta noite que persiste
A me envolver em breu - eterno e espesso,
A qualquer deus - se algum acaso existe,
Por mi’alma insubjugável agradeço.

Nas garras do destino e seus estragos,
Sob os golpes que o acaso atira e acerta,
Nunca me lamentei - e ainda trago
Minha cabeça - embora em sangue - ereta.

Além deste oceano de lamúria,
Somente o horror das trevas se divisa;
Porém o tempo, a consumir-se em fúria,
Não me amedronta, nem me martiriza.

Por ser estreita a senda - eu não declino,
Nem por pesada a mão que o mundo espalma;
Eu sou dono e senhor de meu destino;
Eu sou o comandante de minha alma.”

...

A qualquer deus - se algum acaso existe,
Por mi’alma insubjugável agradeço.

Eu sou dono e senhor de meu destino;
Eu sou o comandante de minha alma."

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Networkig

(Texto de Max Gehringer - adaptado por Thais Wadhy)

Existem cinco estágios em uma carreira.

  1. O primeiro estágio é aquele em que um funcionário precisa usar crachá, porque quase ninguém na empresa sabe o nome dele.
  2. No segundo estágio, o funcionário começa a ficar conhecido dentro da empresa e seu sobrenome passa a ser o nome do departamento em que trabalha. Por exemplo, Heitor de contas a pagar.
  3. No terceiro estágio, o funcionário passa a ser conhecido fora da empresa e o nome da empresa se transforma em sobrenome. Heitor do banco tal.
  4. No quarto estágio, é acrescentado um título hierárquico ao nome dele: Heitor, diretor do banco tal.
  5. Finalmente, no quinto estágio, vem a distinção definitiva. Pessoas que mal conhecem o Heitor passam a se referir a ele como 'o meu amigo Heitor, diretor do banco tal'.

Esse é o momento em que uma pessoa se torna, mesmo contra sua vontade, em 'amigo profissional'. Bom, aqui cabe uma intervenção. Cuidado, Heitor! Basta sair da empresa tal ou do banco tal e voltará à estaca zero perando muitos "amigos profissionais"! O mercado é cruel. Fique atento!

Existem algumas diferenças entre um amigo que é amigo e um amigo profissional.

  • Amigos que são amigos trocam sentimentos. Amigos profissionais trocam cartões de visita.
  • Uma amizade dura para sempre. Uma amizade profissional é uma relação de curto prazo e dura apenas enquanto um estiver sendo útil ao outro. Por isso aquele alerta anterior! Se não for útil mais... já era!
  • Amigos de verdade perguntam se podem ajudar. Amigos profissionais solicitam favores.
  • Amigos de verdade estão no coração. Amigos profissionais estão em uma planilha.
É bom ter uma penca de amigos profissionais. É isso que, hoje, chamamos networking, um círculo de relacionamentos puramente profissional. Mas é bom não confundir uma coisa com a outra. Amigos profissionais são necessários. Amigos de verdade, indispensáveis. Algum dia, e esse dia chega rápido, os únicos amigos com quem poderemos contar serão aqueles poucos que fizemos quando amizade era coisa de amadores.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Sobre o amor...

"Lembre que o melhor relacionamento é aquele no qual o amor de um pelo outro é maior do que a necessidade que um tem do outro".

(Frase tirada do FB de E.S.)

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Racional

Por: Thais Wadhy

Por tempos ouvi que esse meu jeito meio racional de ser é ruim, que deveria ouvir mais o coração, dar voz aos meus sentimentos, etc. Eu até concordo, em partes. Aprendi, nos últimos tempos, a ouvir a minha subjetividade antes de tomar uma decisão e isso foi ÓTIMO pro meu amadurecimento. Mas, não me iludo. Sozinho, nosso coração é burro, assim como nossa cabeça seria se não ouvisse aquela voz que vem de nossas emoções. Nem 8, nem 88. Afinal, é justamente isso que torna o ser humano diferente dos outros animais: sua capacidade de pensar, aprender, transformar e evoluir. E, com os animais, pode-se aprender a ter pureza e espontaneidade.....

Bom, a verdade é que é preciso ponderar as decisões com o que resta de sobriedade e lucidez, porque muitas vezes o coração - idealista - é ludibriado: se afoga nos sentimentos e só vê um lado das coisas, geralmente o bom e belo. Então, "entre razões e emoções a saída é fazer valer a pena".

Uma das coisas mais importante que aprendi nos últimos meses de tempestade e calmaria foi justamente a manter o equilíbrio. E não é fácil. Mas o resultado, é a sensação de estar bem comigo mesma, em sintonia com meu eu interior e com o mundo exterior. Leveza, liberdade, força, serenidade e paz de espírito. Que continue assim!

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Mudanças....


Aproveitando a boa fase para limpar emoções e sentimentos que já não servem mais. Reciclando e evoluindo!

Bom dia, vida!


O dia está na minha frente esperando para ser o que eu quiser. E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma. Tudo depende só de mim.


domingo, 14 de novembro de 2010

Liberdade

Evidência de liberdade eu sinto quando digo 'sim' querendo dizer sim, digo 'não' querendo dizer não e decido-me sem pressão; quando escuto calada, falo em ondas uniformes, vejo sem lentes, toco sem luvas, sinto sem interferências; quando ajo pela emoção, ponderando com a razão. Só o equilíbrio promove a liberdade.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Reflexão sobre trabalho e empreendedorismo

"O futuro vem do que as pessoas passam a fazer juntas. Empreender não é uma ação heroica solitária, é uma crença no trabalho conjunto." (Saras Sarasvathy)

Eu pago.

Alguém me arruma um sapato pra pisar em ovos? (By Sal).

Indecisão.

"Indecisão é quando a gente sabe muito bem o que quer, mas acha que deveria querer outra coisa!"

Bingo!

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Outra vez, Caio.


Olha, eu estou te escrevendo só pra dizer que se você tivesse telefonado hoje eu ia dizer tanta, mas tanta coisa. Talvez mesmo conseguisse dizer tudo aquilo que escondo desde o começo, um pouco por timidez, por vergonha, por falta de oportunidade, mas principalmente porque todos me dizem que sou demais precipitado, que coloco em palavras todo o meu processo mental (processo mental: é exatamente assim que eles dizem, e eu acho engraçado) e que isso assusta as pessoas, e que é preciso disfarçar, jogar, esconder, mentir. Eu não achei que ia conseguir dizer, quero dizer, dizer tudo aquilo que escondo desde a primeira vez que vi você, não me lembro quando, não me lembro onde. Hoje havia calma, entende? Eu acho que as coisas que ficam fora da gente, essas coisas como o tempo e o lugar, essas coisas influem muito no que a gente vai dizer, entende? Pois por fora, hoje, havia chuva e um pouco de frio: essa chuva e esse frio parecem que empurram a gente mais pra dentro da gente mesmo, então as pessoas ficam mais lentas, mais verdadeiras, mais bonitas. Hoje eu estava assim: mais lento, mais verdadeiro, mais bonito até. Hoje eu diria qualquer coisa se você telefonasse. Por dentro também eu estava preparado para dizer, um pouco porque eu não agüento mais ficar esperando toda hora você telefonar ou aparecer, e quando você telefona ou aparece com aquelas maçãs eu preciso me cuidar para não assustar você e quando você me pergunta como estou, mordo devagar uma das maçãs que você me traz e cuido meus olhos para não me traírem e não te assustarem e não ficarem querendo entrar demais dentro dos teus olhos, então eu cuido devagar tudo o que digo e todo movimento, porque eu quero que você venha outras vezes. (...) A cada dia viver me esmaga com mais força.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Amo.

Nando Reis

Pra você guardei o amor
Que nunca soube dar
O amor que tive e vi sem me deixar
Sentir sem conseguir provar
Sem entregar
E repartir

Pra você guardei o amor
Que sempre quis mostrar
O amor que vive em mim vem visitar
Sorrir, vem colorir solar
Vem esquentar
E permitir

Quem acolher o que ele tem e traz
Quem entender o que ele diz
No giz do gesto o jeito pronto
Do piscar dos cílios
Que o convite do silêncio
Exibe em cada olhar

Guardei
Sem ter porque
Nem por razão
Ou coisa outra qualquer
Além de não saber como fazer
Pra ter um jeito meu de me mostrar

Achei
Vendo em você
E explicação
Nenhuma isso requer
Se o coração bater forte e arder
No fogo o gelo vai queimar

Pra você guardei o amor
Que aprendi vendo meus pais
O amor que tive e recebi
E hoje posso dar livre e feliz
Céu cheiro e ar na cor que arco-íris
Risca ao levitar

Vou nascer de novo
Lápis, edifício, tevere, ponte
Desenhar no seu quadril
Meus lábios beijam signos feito sinos
Trilho a infância, terço o berço
Do seu lar

Quer ouvir? http://www.youtube.com/watch?v=1y7popBnOc8&feature=related

Yes, you are.

Nando Reis

"Tornar o amor real é expulsá-lo de você pra que ele possa ser de alguém".

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

O avesso dos ponteiros.

"O tempo faz tudo valer a pena e nem o erro é desperdício, tudo cresce. E o início deixa de ser início e vai chegando ao meio, e aí começo a pensar que nada tem fim!"

Fim da vaca leitera.

Bom... tudo começou como um projeto ousado. Largamos tudo em prol desse projeto, apostamos nossas fichas, já sabendo que seria difícil. Vislumbramos alguns "perrengues". Mas as coisas começaram a dar certo rápido demais; retorno breve, dinheiro no bolso. E aí, meu caro, é um perigo: vem a acomodação. A gente se acostuma com o bom fácil fácil. Então, de repente... um saculejo. A coisa desandou e a inércia começou a trabalhar contra a gente. Mais de um ano e só agora estamos vendo o perrengue de verdade, num momento em que esperávamos colher ainda mais flores....

Mas sabe que é bom? Sacode. Mostra pra gente que o mercado é, nada mais nada menos, que um reflexo da complexidade da vida e das pessoas, e que temos que estar sempre em movimento para acompanhar suas mudanças. Pensar e agir. Criar e inovar. Acrescentar, somar, agregar.

A vaca leitera foi-se. Agora é hora da caça e do caçador.

Depois da insônia....

Essa minha fase ainda intimista e introspectiva coloca algumas emoções em seu devido lugar. Muito bom, porque tenho feito novas descobertas sobre mim. Não é à toa que tenho falado tanto sobre transformações e mudanças: elas são necessárias agora. Trata-se de uma evolução imprescindível pra poder viver a próxima etapa da minha vida com equilíbrio, harmonia e serenidade.

Meu horóscopo diz que, na verdade, este é um momento de preparação para que eu possa viver uma paixão com liberdade. É, parece que nós seres humanos estamos sempre à procura do outro. Mas... não sei, pode até ser. Acontece que isso não é o mais importante nesse momento; ainda estou no centro da minha vida, disposta a resolver questões que pra mim são essenciais. Sem isso, qualquer passo adiante pode estar sendo dado no caminho errado.

thais wadhy

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Mais uma vez... as escolhas.


"São as nossas escolhas, mais do que as nossas capacidades, que mostram quem realmente somos."

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Aprendizados de hoje


  1. Impressionante a força, a capacidade e a repercussão (principalmente!) de um exemplo que se dá.
  2. Inegável como ações são infiniamente mais poderosas que nossa fala. Realmente, o que a gente é fala tão alto que não deixa ouvir o que a gente diz.

É ou não é?


"O amor não te dá dor de cabeça e te faz ficar de cama remoendo os acontecimentos do dia anterior. O nome disso é ressaca. Amor é outra coisa".

F desenhado no céu rubro

"Quando ele foi embora, resolvi lutar. Não é o que dizem, lute, lute? Durante meses esquadrinhei cada uma das acusações que me fazia, combatendo ponto por ponto. Ele se queivaxa de tudo, até do que tinha gostado na véspera. Eu não entendia nada.

Tu lobo, eu cordeiro. Acusar aquele a quem se está abandonando é o método mais fácil de liquidar a fatura. Noventa por cento pura retórica. Qual é o par que não tem queixas recíprocas? Quem não comete erros? Hora de esvaziar o lixo, pessoal. Não importa que o abandonado enfilere suas razões - algumas boas como trigo maduro. Não adianta desenrolar seu belo pergaminho de prós, mesmo com a extensão do Amazonas e a fertilidade do Nilo na cheia. O outro já ergueu uma bandeira de contras e é surdo à litania do que viveram juntos, cego ao passado glorioso. Passado? Que passado? (...) Mas no olhar de quem parte, a pilha de vivências deixadas vale tanto quanto um marco alemão de Weimar. (...) Quem não comete erros? É verdade também que o amor pode ser salvo. (...) Mas só se salva o amor que dois querem salvar. Caso contrário você será tão ouvido quanto uma cabra idiota balindo no deserto. Não uive para a lua sozinho pois só vai conseguir uma dor de garganta."

Trecho do livro "Como Esquecer", de Myriam Campello.

domingo, 31 de outubro de 2010

Como esquecer...

"Ele conta que Sandro saiu de lá há meia hora, combalido. O babaca de roupas italianas desapareceu, deixando em seu lugar um sujeito esmagado com a besteira que fez. Quer a ajuda de Hugo para convencer Lisa a pelo menos conversar com ele. Ainda que sua dor seja genuína e ele reconheça ter grelhado Lisa em chapa quente, isso bastará? O balé humano de proximidade e recuo - barcarola ou ritournelle? me dá um certo enjôo marítimo. Ondas breves com prazos de validade escritos no tempo. Ela ainda não quer ver Sandro pela frente, mas vai querer, e talvez tenha razão. Não há mesmo muitos lugares para ir, garota. Sandro não mudou, quem muda tanto assim? Mas valerá a pena jogar às traças alguns poucos anos de felicidade recém-polida porque no pantanoso futuro o mesmo homem que implora a sua volta cometerá a ofensa imperdoável? Só espero que da próxima vez você saque mais rápido, Lisa. Os grandes pistoleiros do Oeste também morreram, mas pelo menos afundaram atirando..."

Trecho do livro "Como Esquecer", de Myriam Campello.

Escolhas

Leitura, caminhada e música me trazem sempre bons pensamentos!

Adoro a capacidade do ser humano de se surpreender, de analisar, avaliar, ponderar, resistir, mudar, transformar, evoluir e, de repente.... O insight, a luz! Não holofotes, porque luz demais também nos cega, mas a luz que clareia a escuridão e os pensamentos nebulosos, nos ajuda a ver os pequenos sinais divinos e ilumina os caminhos e as escolhas....

Ah! as escolhas.... muitas vezes nos enganamos, achando que podemos nos abster de nossas escolhas e das responsabilidades que elas geram. Empurramos com a barriga e deixamos que o tempo nos mostre o melhor caminho. Mas isso não passa de ilusão. Abster-se ou deixar de decidir também é uma escolha, ainda que covarde. A espera também é uma escolha, ainda que cômoda. Escolhemos a todo momento todo, e às vezes escolhemos o tempo, mesmo sem querer; e depois achamos que podemos simplesmente voltar atrás, refazer as circunstâncias pra escolher de novo, quando o tempo já passou e deixou tudo aparentemente mais nítido; mas esse mesmo tempo deixou feridas e levou consigo brilhos e belezas de outrora.... e... há coisas que não voltam mais...

"Tempo tem importância. Afinal, é a moeda da vida, a única que não permite substituição ou barganhas".

thais wadhy

sábado, 30 de outubro de 2010

Someday I'll be Saturday night. Not today.


Estou introvertida, introspectiva, absorta em meus pensamentos. Curtindo minha dor, minhas lamúrias, minhas mágoas e minhas esquisitices. Chega de encontros, redes sociais ou telefonemas. Não quero nada disso. Quero ler, beber vinho, ficar bêbada, assistir filmes ruins, não falar com ninguém. Não quero compromissos sociais, nem sorrisos falsos, nem "linhas", nem agrados (meus ou dos outros). Quero eu comigo mesma. Enfrentar meus medos, encarar a solidão, perdoar meus erros e aceitar meus defeitos. Quero ser minha companhia nesse sábado que mais parece quarta-feira de cinzas.

Expectativas.

Ah, expectativas... quantos castelos construídos - e destruídos - em seu nome.

Tempo.


"O tempo é a maior distância entre dois lugares".

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Conflitos internos.

‎"Se um desejo surgir em você, não tente lutar com ele. Isso é fútil. Ninguém pode lutar com um desejo. Isso também é tolice, porque sempre que você começa a lutar com alguma coisa dentro de você, você estarálutando consigo mesmo, você se tornará esquizofrênico, sua personalidade será partida."

Osho. rsrs.

Dúvidas?


"Tentar deixar a pergunta dormir um pouco pode ser a melhor maneira de abrir espaço para a resposta acordar"...

(frase roubada do FB de M.T.).

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Relembrando coisas básicas

  • Praticamente todas as pessoas sentem as mesmas coisas, só não ao mesmo tempo.
  • Pessoas são imprevisíveis.
  • Em relação aos sentimentos, deixar-se levar é melhor que tentar controlar tudo.
  • Ficar pensando demais sobre a mesma coisa não fará surgir nada de bom.

sábado, 23 de outubro de 2010

Percebendo

Difícil aceitar que você tinha razão, porque aceitar essa verdade seria atestar o fim. Está atestado: você tinha razão.

Metade é pouco.

"Não me venha com meios-termos, com mais ou menos ou qualquer coisa. Venha à mim com corpo, alma, vísceras, tripas e falta de ar..."

Mais Caio.

"Me queira bem. Estou te querendo muito bem neste minuto. Tinha vontade que você estivesse aqui e eu pudesse te mostrar muitas coisas, grandes, pequenas, e sem nenhuma importância, algumas. Fique feliz, fique bem feliz, fique bem claro, queira ser feliz. Você é muito linda e eu tento te enviar a minha melhor vibração de axé. Mesmo que a gente se perca, não importa. Que tenha se transformado em passado antes de virar futuro. Mas que seja bom o que vier, para você, para mim." (C.F.A).

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Pronto. Falei.

Está acontecendo o que já era previsto. Era e não era....

Essa coisa mal resolvida existia, mas foi deixada para depois, para um momento em que as circunstâncias fossem mais favoráveis ou que pudéssemos ter a coragem de enfrentar os medos, os problemas e a sensação de desconfiança. "Tudo acontece na hora certa", foi esse o argumento. Mas quem sabe qual é a hora certa? Para você, passado; para mim, presente. But maybe we're wrong.

Não sei, mas acredito que o momento certo é aquele em que ambas as partes estão prontas, amadurecidas e preparadas para dar um passo adiante; prontas para fazer escolhas. O presente passou enquanto eu ainda processava minhas subjetividades; agora que já as processei, o presente virou passado e tornou-se a hora de você processar as suas subjetividades. Quem sabe o futuro, quando este se tornar presente? Aí nem seria "presente", seria "dádiva"!

É... ainda acho que nada está perdido. O que tiver que ser, será! E será na hora certa, quando nossos tempos estiverem sincronizados. Sem comodismo, mas também sem pressões. Sinceramente? Mais do que esperar esse momento - ou induzi-lo, ou tentar construi-lo - espero que saibamos percebê-lo, senti-lo para, então, lidarmos com ele.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Água com sal

"Chorar por tudo que se perdeu, por tudo que apenas ameaçou e não chegou a ser, pelo que perdi de mim, pelo ontem morto, pelo hoje sujo, pelo amanhã que não existe, pelo muito que amei e não me amaram, [pelo muito que me amaram e eu não amei] pelo que tentei ser correto e não foram comigo, [ou vice-versa]. Meu coração sangra com uma dor que não consigo comunicar a ninguém, recuso todos os toques e ignoro todas tentativas de aproximação. Tenho vergonha de gritar que esta dor é só minha, de pedir que me deixem em paz e só com ela, como um cão com seu osso. A única magia que existe é estarmos vivos e não entendermos nada disso. A única magia que existe é a nossa incompreensão." (C.F.A.)

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Não deveria....

"Que imensa miséria o grande amor - depois do não, depois do fim - reduzir-se a duas ou três frases frias ou sarcásticas." (C.F.A.)

domingo, 17 de outubro de 2010

O caminho é in, e não off.

"Penso em você apesar de não sentir sua falta e muito menos sua presença. Penso em você porque sinto um vazio, que eu não sei do quê e nem por quê. Revelo, então, mais uma vez, minha estupidez, já que não é você quem vai me salvar e nem muito menos me catapultar pra uma dimensão mais tranquila e menos ansiosa de coisas que não têm nome." (C.F.A.)

sábado, 16 de outubro de 2010

Escrever....

"Quando se deseja realmente dizer alguma coisa, as palavras são inúteis. Remexo o cérebro e elas vêm, não raras, mas toneladas. Deixam sempre um gosto de poeira na boca - a poeira do que se tentava expressar, e elas dissolveram. Quanto mais palavras ocorrem para vestir uma idéia, mais essa idéia resiste a ser identificada. As sucessivas roupas sufocam a sua nudez. E todas as palavras são uma grande bolha de sabão, às vezes brilhante, mas circundando o vazio. Ah, se eu pudesse escrever com os olhos, com as mãos, com os cabelos - com todos esses arrepios estranhos que um entardecer de outono, como o de hoje, provoca na gente." (C.F.A.)

Perder.

"A arte de perder não é difícil de dominar
Tantas coisas parecem cheias da intenção de serem perdidas
Que sua perda não é um desastre.
Perca alguma coisa todos os dias
Aceite o contra-tempo de perder as chaves da porta
...A hora gasta inútilmente.
A arte de perder não é difícil de dominar..."

Elizabeth Bishop...

Um pouco de política


DOIS PESOS


Por: Maria Rita Kehl

Fonte: Estadão


Este jornal teve uma atitude que considero digna: explicitou aos leitores que apoia o candidato Serra na presente eleição. Fica assim mais honesta a discussão que se faz em suas páginas. O debate eleitoral que nos conduzirá às urnas amanhã está acirrado. Eleitores se declaram exaustos e desiludidos com o vale-tudo que marcou a disputa pela Presidência da República. As campanhas, transformadas em espetáculo televisivo, não convencem mais ninguém. Apesar disso, alguma coisa importante está em jogo este ano. Parece até que temos luta de classes no Brasil: esta que muitos acreditam ter sido soterrada pelos últimos tijolos do Muro de Berlim. Na TV a briga é maquiada, mas na internet o jogo é duro.

Se o povão das chamadas classes D e E - os que vivem nos grotões perdidos do interior do Brasil - tivesse acesso à internet, talvez se revoltasse contra as inúmeras correntes de mensagens que desqualificam seus votos. O argumento já é familiar ao leitor: os votos dos pobres a favor da continuidade das políticas sociais implantadas durante oito anos de governo Lula não valem tanto quanto os nossos. Não são expressão consciente de vontade política. Teriam sido comprados ao preço do que parte da oposição chama de bolsa-esmola.

Uma dessas correntes chegou à minha caixa postal vinda de diversos destinatários. Reproduzia a denúncia feita por "uma prima" do autor, residente em Fortaleza. A denunciante, indignada com a indolência dos trabalhadores não qualificados de sua cidade, queixava-se de que ninguém mais queria ocupar a vaga de porteiro do prédio onde mora. Os candidatos naturais ao emprego preferiam viver na moleza, com o dinheiro da Bolsa-Família. Ora, essa. A que ponto chegamos. Não se fazem mais pés de chinelo como antigamente. Onde foram parar os verdadeiros humildes de quem o patronato cordial tanto gostava, capazes de trabalhar bem mais que as oito horas regulamentares por uma miséria? Sim, porque é curioso que ninguém tenha questionado o valor do salário oferecido pelo condomínio da capital cearense. A troca do emprego pela Bolsa-Família só seria vantajosa para os supostos espertalhões, preguiçosos e aproveitadores se o salário oferecido fosse inconstitucional: mais baixo do que metade do mínimo. R$ 200 é o valor máximo a que chega a soma de todos os benefícios do governo para quem tem mais de três filhos, com a condição de mantê-los na escola.

Outra denúncia indignada que corre pela internet é a de que na cidade do interior do Piauí onde vivem os parentes da empregada de algum paulistano, todos os moradores vivem do dinheiro dos programas do governo. Se for verdade, é estarrecedor imaginar do que viviam antes disso. Passava-se fome, na certa, como no assustador Garapa, filme de José Padilha. Passava-se fome todos os dias. Continuam pobres as famílias abaixo da classe C que hoje recebem a bolsa, somada ao dinheirinho de alguma aposentadoria. Só que agora comem. Alguns já conseguem até produzir e vender para outros que também começaram a comprar o que comer. O economista Paul Singer informa que, nas cidades pequenas, essa pouca entrada de dinheiro tem um efeito surpreendente sobre a economia local. A Bolsa-Família, acreditem se quiserem, proporciona as condições de consumo capazes de gerar empregos. O voto da turma da "esmolinha" é político e revela consciência de classe recém-adquirida.

O Brasil mudou nesse ponto. Mas ao contrário do que pensam os indignados da internet, mudou para melhor. Se até pouco tempo alguns empregadores costumavam contratar, por menos de um salário mínimo, pessoas sem alternativa de trabalho e sem consciência de seus direitos, hoje não é tão fácil encontrar quem aceite trabalhar nessas condições. Vale mais tentar a vida a partir da Bolsa-Família, que apesar de modesta, reduziu de 12% para 4,8% a faixa de população em estado de pobreza extrema. Será que o leitor paulistano tem ideia de quanto é preciso ser pobre, para sair dessa faixa por uma diferença de R$ 200? Quando o Estado começa a garantir alguns direitos mínimos à população, esta se politiza e passa a exigir que eles sejam cumpridos. Um amigo chamou esse efeito de "acumulação primitiva de democracia".

Mas parece que o voto dessa gente ainda desperta o argumento de que os brasileiros, como na inesquecível observação de Pelé, não estão preparados para votar. Nem todos, é claro. Depois do segundo turno de 2006, o sociólogo Hélio Jaguaribe escreveu que os 60% de brasileiros que votaram em Lula teriam levado em conta apenas seus próprios interesses, enquanto os outros 40% de supostos eleitores instruídos pensavam nos interesses do País. Jaguaribe só não explicou como foi possível que o Brasil, dirigido pela elite instruída que se preocupava com os interesses de todos, tenha chegado ao terceiro milênio contando com 60% de sua população tão inculta a ponto de seu voto ser desqualificado como pouco republicano.

Agora que os mais pobres conseguiram levantar a cabeça acima da linha da mendicância e da dependência das relações de favor que sempre caracterizaram as políticas locais pelo interior do País, dizem que votar em causa própria não vale. Quando, pela primeira vez, os sem-cidadania conquistaram direitos mínimos que desejam preservar pela via democrática, parte dos cidadãos que se consideram classe A vem a público desqualificar a seriedade de seus votos.


Resultado do texto:

A psicanalista Maria Rita Kehl foi demitida pelo Jornal O Estado de S. Paulo depois de ter escrito, no último sábado (2), artigo sobre a "desqualificação" dos votos dos pobres. O texto, intitulado "Dois pesos...", gerou grande repercussão na internet e mídias sociais nos últimos dias.

A jornalista falou a Terra Magazine sobre as consequências do seu artigo:
- Fui demitida pelo jornal o Estado de S. Paulo pelo que consideraram um "delito" de opinião (...) Como é que um jornal que anuncia estar sob censura, pode demitir alguém só porque a opinião da pessoa é diferente da sua?

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

E se?

"Disse o 'não' com a vontade do 'sim'.
E se deixei passar?
E se te deixei passar?"

(Milena Pitombo)

Post falando de post

A gente começa a postar no blog despretensiosamente, pra suprir aquela vontade louca de escrever sobre o que a gente sente e pensa... e nossas frustrações, alegrias, vontades, desejos, sonhos, desesperos. Realmente não importa se lêem nossos textos, se apreciam nossas imagens ou videos. O que importa é escrever, colocar pra fora o que transborda por dentro. E aí, vão aparecendo os seguidores. Um, dois, sete, vários. Alguns comentam, outros não. Mas, nesse momento, a gente se sente observado. Dá até um orgulho, a gente se sente grande, importante, quase uma escritora, quem sabe Clarice ou Martha. Aí vão aparecendo os comentários, as observações, as ponderações. E então.... ficamos viciados nisso! Fica quase impossível escrever só pra gente mesmo... queremos saber se tem alguém no mundo que nos percebe pra compartilhar nossa visão da vida e das coisas e dos sentimentos e das questões político-filosóficas e sociais... ou das bobagens e besteiras que fazem parte do cotidiano e que nos fazem rir ou perceber o quanto nossos problemas são pequenos perante esse mundão de Deus!

Aff! Peterson, cadê você?

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Coração de moça

"Eu guardo as minhas rejeições em vidrinhos rotulados com o nome deles. Eu sou mole demais por dentro pra deixar todo mundo ver. Eu deixo pra quem eu acho que pode comigo. Ninguém sabe. Mas eu tenho coração de moça." (Fernanda Young)

Roubado do FB de R.C.

Transitoriedade


Pode podar, cortar, dilacerar. Arrancar as folhas e deixar morrer as flores. É temporário. Minhas raízes são fortes e minha estrutura também. Depois renasço, forte, vistosa, perfumada e colorida. Outono e inverno são estações que precedem a primavera. Morre-se para nascer de novo, ainda mais forte.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

In.


"Na minha memória - tão congestionada - e no meu coração - tão cheio de marcas e poços - você ocupa um dos lugares mais bonitos".

Impossível tirar da cabeça o que não sai do coração....

Love of my life....

Love of my life, you've hurt me
You've broken my heart, now you leave me...
Love of my life can't you see?
Bring it back, bring it back,
Don't take it away from me
Because you don't know
What it means to me....

Love of my life don't leave me,
You've taken my love, now desert me
Love of my life can't you see?
Bring it back bring it back,
Don't take it away from me,
Because you don't know
What it means to me....

You will remember
When this is blown over,
And everythings all by the way,
When I grow older,
I will be there at your side,
To remind you how I still love you
I still love you....

Hurry back hurry back
Don't take it away from me,
Because you don't know
What it means to me...

Love of my life

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Eu quem?

"I was bruised and battered and I couldn't tell what I felt
I was unrecognizable to myself
I saw my reflection in a window I didn't know my own face..."

(B.S. - Streets of Philadelphia)

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Obrigada

Agradeço...... o amor incondicional, a tolerância, a compreensão, a ajuda, o desprendimento, a dedicação, os abraços de conforto, o carinho acolhedor, a admiração, o desejo.

Agradeço pelas múltiplas funções de suas mãos, que se estenderam para ajudar e acolher ou que me empurraram para algo melhor, ou que me tocaram e despiram nos momentos de desejo. Pela boca que disse tantas palavras doces e algumas verdades ásperas, e que nos momentos de intimidade sussuraram frases proibidas e censuradas. Por essa mesma boca que beijou, sedenta, e conheceu tantos labirintos da carne. Pelos ouvidos, ou pelo ouvido, aquele que soube ouvir as piadas, os desabafos, as palavras de carinho e as ideias mirabolantes dos momentos de inspiração.

Agradeço pelos momentos... por todos eles: de alegria, de tristeza, de tensão, de amizade, de prazer, de descontração, de amor.

Sou grata por tudo isso, e muito mais. Obrigada. Obrigada por existir... na minha vida.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Numa segunda-feira à noite....

Por: thais wadhy


Lá fora a chuva cai, forte. Ouço os pingos cantarem pra mim, como canção de ninar. Paz, tranquilidade... momento bom e oportuno para pensar na vida.

Aqui dentro taambém chovia, mas não chove mais. Secaram-se as lágrimas, endureci. Poucas coisas tem me comovido de verdade. Podem me deixar insegura, angustiada... mas comover não. Será por que isso acontece? Será que foram as últimas experiências? Será que fiquei esgotada por tanta subjetividade seguida de longos meses de postura racional? Talvez esse jeito tenha afastado de mim mesma a minha capacidade de sentir plenamente, ou de me deixar levar pelos sentimentos e emoções. Apenas talvez....

Se isso, por um lado, é amadurecimento, por outro, é pobre. Sinto falta de certas paixões e loucuras. E aí, fico me iludindo. A nostalgia dos bons momentos de plenos sentimentos às vezes me fazem querer reviver situações que o tempo já levou consigo. Voltar algumas páginas da vida.... bobagem isso. Querer reviver o que passou é pura bobagem. É como requentar o café. Ou melhor, é como colar novamente um vaso de porcelana: sempre ficam as marcas e a fragilidade.... e qualquer abalo é capaz de espatifar tudo novamente....

Plagiando Nando Reis: "é bom olhar pra trás e admirar a vida que soubemos fazer... é bom olhar pra frente...". É sim, é hora de olhar pra frente, enxergar o futuro com os mesmos olhos otimistas de outrora, cheios de amor e de vontade.

Quero amar de novo, me doar por inteiro. Quero o novo de novo, ainda que tenha traços do passado (ou mais do que traços). Chega de inventar sentimentos usando palavras bonitas de outros autores. Chega de coisas bonitas que não são minhas e que roubo pra mim... talvez para parecer que algo ainda floresce por aqui. A verdade é que, apesar da chegada da primavera no último setembro, a paisagem aqui ainda está seca e morta. Buscar flores de outros lugares? Não, cultivar meu jardim!

Bola pra frente!


(Pontos fracos existirão sempre).

Lésbica grávida de 5

FONTE: UAI (www.uai.com.br)

Um casal de lésbicas se surpreendeu ao descobrir que está esperando quíntuplos na Austrália, mesmo sem ter recorrido à fertilização in vitro. Melissa Keevers, de 27 anos, fez uma inseminação artificial com esperma de um doador anônimo dos Estados Unidos para conceber os bebês, que segundo os médicos, são maiores que a média para este tipo de gestação.

O Dr. Glenn Gardener, obstetra de Keevers, disse à BBC que a ocorrência de quíntuplos naturalmente é raríssima, acontece em uma de cada 65 milhões de gestações. "Mas o uso de remédios para estimular o ovulação pode aumentar consideravelmente a incidência de gestações múltiplas", explicou ele, dizendo não poder comentar se foi este o caso da australiana.

Keevers disse à revista Woman's Daily que não tinha tomado remédios e que ficou chocada com a notícia, já que não tinha se submetido a nenhum tipo de tratamento de fertilidade. "Durante o ultrassom, o médico perguntou se queríamos receber a notícia, mas como ele estava pálido, ficamos preocupadas que houvesse algo errado", disse ela à revista. "Aí ele disse que havia encontrado cinco sacos gestacionais, o que quer dizer que se tudo correr bem teremos cinco bebês. Nós não podemos repetir o que dissemos em seguida."

Irmão

Keevers e sua parceira irlandesa Rosemary Nolan, de 21 anos, já têm uma filha de um ano, Lilly, concebida com esperma do mesmo doador. O casal diz que o doador - um universitário escolhido por ter bons dentes, boa visão e QI alto - nunca vai conhecer as crianças porque assinou um acordo de anonimato. "As pessoas não sabem se nos parabenizam ou se lamentam, mas achamos que é um milagre e não podíamos estar mais felizes", disse Nolan à Woman's Day.

Segundo o Dr. Gardener, a duração média de uma gestação de quíntuplos é de 28 semanas, 12 a menos que uma gravidez de feto único. "Em caso de quintúplos, 75% dos bebês sobrevivem. Entre os sobreviventes, um terço fica com algum tipo de deficiência, que pode ou não ser relacionada à prematuridade", disse ele.

A vida tem a cor que a gente pinta!


Prefiro a minha beeem colorida!

(Foto roubada do "Mulheres que Amam Demais")

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

É isso aí!

"E tem o seguinte, meus senhores: não vamos enlouquecer, nem nos matar, nem desistir. Pelo contrário: vamos ficar ótimos e incomodar bastante ainda". (c.f.a).

Calmaria.


"Depois de várias tempestades e naufrágios, o que fica em mim é cada vez mais essencial e verdadeiro".

domingo, 3 de outubro de 2010

Tradução dos sentimentos.

"E tudo que eu andava fazendo e sendo eu não queria que ele visse nem soubesse, mas depois de pensar isso me deu um desgosto porque fui percebendo (...) que talvez eu não quisesse que ele soubesse que eu era eu, e eu era". (Sempre Caio).

Sexualidade

"Só que homossexualidade não existe, nunca existiu. Existe sexualidade - voltada para um objeto qualquer de desejo. Que pode ou não ter genitália igual, e isso é detalhe. Mas não determina maior ou menor grau de moral ou integridade". C.F.A.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Todos os verbos

Errar é útil
Sofrer é chato
Chorar é triste
Sorrir é rápido
Não ver é fácil
Trair é tátil
Olhar é móvel
Falar é mágico
Calar é tático
Desfazer é árduo
Esperar é sábio
Refazer é ótimo
Amar é profundo
E nele sempre cabem de vez
Todos os verbos do mundo
Abraçar é quente
Beijar é chama
Pensar é ser humano
Fantasiar também
Nascer é dar partida
Viver é ser alguém
Saudade é despedida
Morrer um dia vem
Mas amar é profundo
E nele sempre cabem de vez
Todos os verbos do mundo

(autor desconhecido)

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Consideramos justa toda forma de amor


"Cada qual sabe amar a seu modo...
o modo, pouco importa...
o essencial é que saiba amar".
(M. de Assis)

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Análise SWOT


Uma amiga postou uma frase no Facebook: "Todo mundo tem um ponto fraco. Você é o meu, por que não?". Conversamos sobre o assunto e então que eu assumi que você é meu ponto fraco. E é claro que a coisa não ia terminar por aí. Foram uma ou duas noites de insônia, eu pensando no meus pontos fracos e em um tanto de porquês.

No mundo empresarial, ponto fraco pode ser considerado como uma situação inadequada, uma incapacidade ou até mesmo uma fraqueza que proporciona à empresa uma desvantagem operacional ou competitiva no mundo dos negócios. Trata-se de uma variável controlável; afinal, você pode melhorar processos, ajustar a gestão, melhorar produtos ou serviços, utilizar novas tecnologias, se reposicionar no mercado.... dentre tantas outras ações que podem ser tomadas para neutralizar esses pontos.

No mundo das emoções é um pouco diferente; falta controle, clareza, objetividade. Isso significa que você é meu ponto fraco e que pouco posso fazer para neutralizar essa fraqueza. Me resta aceitar e tentar colocar uma pitada de razão nas decisões, ou controlar a minha postura, mas nem sempre dá. Aliás, plagiando de novo o Facebook da "bonitinha": "Há dias que eu planejo impressionar você, mas eu fiquei sem assunto." É isso que acontece quando a gente tenta racionalizar a voz do coração ou das emoções.

Bom.... como se não bastasse assumir (tamanha!) vulnerabilidade, fiquei (como marketóloga que sou) pensando no outro lado da moeda: os pontos fortes. E aí pensei que fraquezas, quando trabalhadas, podem virar forças... e que a relação entre ponto fraco e ponto forte é bem estreita e dialética.... blá blá blá.... Nessas horas, o pensamento oscila e me transporto, de novo, para o meu mundo interno....

Foi aí que percebi que é uma injustiça eu dizer que você é meu ponto fraco; que me desestabiliza, que joga no chão as minhas razões e que coloca a perder dias de reflexão objetiva. Sim, você é tudo isso. Mas posso dizer que você é também o meu ponto forte; me faz querer ser sempre uma pessoa melhor. Assumo: gosto mais de mim quando você está por perto.

Como diz Nando Reis: "as coisas lindas são mais lindas quando você está"...

Gostei e copiei.

"Faça um plano.
Crie um objetivo, trabalhe em sua direção.
Mas, de vez em quando, olhe em volta.
Repare.
Desfrute.
Porque isso é tudo que temos.
Amanhã tudo pode ter desaparecido." (A.A.)

# Pra se ter cuidado

"Toda ação provoca uma reação de igual intensidade, mesma direção e em sentido contrário".
3ª lei de Newton

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Vou-me embora para Pasárgada

Manuel Bandeira

Vou-me embora pra Pasárgada
Lá sou amigo do rei
Lá tenho a mulher que eu quero
Na cama que escolherei

Vou-me embora pra Pasárgada
Vou-me embora pra Pasárgada
Aqui eu não sou feliz
Lá a existência é uma aventura
De tal modo inconseqüente
Que Joana a Louca de Espanha
Rainha e falsa demente
Vem a ser contraparente
Da nora que nunca tive

E como farei ginástica
Andarei de bicicleta
Montarei em burro brabo
Subirei no pau-de-sebo
Tomarei banhos de mar!
E quando estiver cansado
Deito na beira do rio
Mando chamar a mãe-d'água
Pra me contar as histórias
Que no tempo de eu menino
Rosa vinha me contar

Vou-me embora pra Pasárgada
Em Pasárgada tem tudo
É outra civilização
Tem um processo seguro
De impedir a concepção
Tem telefone automático
Tem alcalóide à vontade
Tem prostitutas bonitas
Para a gente namorar

E quando eu estiver mais triste
Mas triste de não ter jeito
Quando de noite me der
Vontade de me matar
— Lá sou amigo do rei —
Terei a mulher que eu quero
Na cama que escolherei

Vou-me embora pra Pasárgada.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Livro.


"Sou como um livro. Há quem me interprete pela capa. Há quem me ame apenas por ela. Há quem viaje em mim. Há quem viaje comigo. Há quem não me entende. Há quem nunca tentou. Há quem sempre quis ler-me. Há quem nunca se interessou. Há quem leu e não gostou. Há quem leu e se apaixonou. Há quem apenas busca em mim palavras de consolo. Há quem só perceba teoria e objetividade. Mas, tal como um livro, sempre trago algo de bom em mim".

(http://dictionaryoffeelings.tumblr.com/)

Sinto falta

Me faz falta o frio na barriga, o sentimento passional de tudo ou nada, de amar a qualquer custo, sem medidas. Sinto falta.... de dormir de madrugada, ou simplesmente não dormir, morrendo de rir ou de amor, ou até conversando sobre mil e um sonhos e algumas ilusões; de acordar pela manhã com aquele sorriso maroto de quem fez coisa errada, mas que por mais errada que seja a gente ainda acha que fez certo porque ouviu a voz do coração.... de sentir o alívio de um beijo ou um abraço após um dia estressante de trabalho, mesmo que custe horas de trânsito.... de ignorar o cansaço pra dormir de conchinha.... de carregar o mundo por alguém.... e até de me deixar ser carregada.

Psicossomático

"A alergia aparece quando o perfeccionismo fica intolerável".

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Além do horizonte


"Além do horizonte deve ter algum lugar bonito pra viver em paz...
Onde eu possa encontrar a natureza..
Alegria e felicidade com certeza...
Lá nesse lugar o amanhecer é lindo, com flores festejando mais um dia que vem vindo...
Onde a gente pode se deitar no campo, se amar na relva escutando o canto dos pássaros...
Aproveitar a tarde sem pensar na vida, andar despreocupado sem saber a hora de voltar...
Bronzear o corpo todo sem censura, gozar a liberdade de uma vida sem frescura..."