Sob céus de tons laranjas,
onde a brisa soprava fresca,
música saia das bocas dúbias,
embalando sonhos distantes.
Nas divagações sobre a vida,
a leveza se juntou ao amor.
E no conforto acolhedor dos braços
prendeu-se, tranquila, a liberdade.
A cada palavra, um suspiro;
a cada ideia, uma viagem.
No balanço das horas e das falas,
anoiteceu, plena, a felicidade.
Então, perdidas entre o relógio e o tempo,
outras verdades raiaram com a aurora.
Sob tanta luz e claridade,
revelaram outras cores e formas.
Exclamações curvaram-se à dúvida.
! ?
E o que parecia belo,
entre dourado e amarelo,
mostrou-se cruelmente... real.
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