segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Keep walking



Paciência, perseverança. Sou como uma pá de brasileiros que andam por aí, não desisto nunca. Na estrada da vida e, principalmente, da vida profissional, vou calçando minhas trilhas, construindo meu futuro, se é que tem jeito de construir o futuro, né?... Afinal, construímos aqui e agora, resolvendo os problemas, driblando as dificuldades.... o futuro é consequência.

Não é fácil. Aliás, como é difícil ganhar a vida nos dias de hoje. Competição acirrada, mercados saturados, a "lei da selva" (do mais forte!), guerras de marketing. Tenho visto muito por aí: os lucros se sobrepondo aos valores e a ética dando lugar ao que é conveniente. Ganhar mais, lucrar mais, tirar mais vantagem das situações. Se todo mundo tem seu preço, tenho que dizer que esses preços estão ficando cada vez mais fáceis de serem pagos. Triste de ver.

Mas tenho que dizer que a luta diária me fortalece mais do que me estressa. Me alegra mais do que me entristece. Me proporciona ficar mais em contato com meus propósitos e princípios,  focada naquilo que quero pra minha vida, apesar de me ver perdida em algumas situações. A verdade é que as dificuldades nos aproxima daquilo que é essencial, pelo menos pra mim funciona assim. Bom pra curar a arrogância e cultivar a humildade.

É também nessas situações que exercito a criatividade.  Criatividade + ação = inovação, elementos fundamentais na minha profissão e na vida, acredito. Questão de sobrevivência.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Saudade dói.

Martha Medeiros


Trancar o dedo numa porta dói.
Bater com o queixo no chão dói.
Torcer o tornozelo dói.
Um tapa, um soco, um pontapé, doem.
Dói bater a cabeça na quina da mesa,
Dói morder a língua, dói cólica, cárie e pedra no rim.
Mas o que mais dói é a saudade.

Saudade de um irmão que mora longe.
Saudade de uma cachoeira da infância.
Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais.
Saudade do pai que morreu, do amigo imaginário que nunca existiu.
Saudade de uma cidade.
Saudade da gente mesmo, que o tempo não perdoa.
Doem essas saudades todas.

Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama.
Saudade da pele, do cheiro, dos beijos.
Saudade da presença, e até da ausência consentida.
Você podia ficar na sala e ela no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá.
Você podia ir para o dentista e ela para a faculdade, mas sabiam-se onde.
Você podia ficar o dia sem vê-la, ela o dia sem vê-lo, mas sabiam-se amanhã.
Contudo, quando o amor de um acaba, ou torna-se menor, ao outro
sobra uma saudade que ninguém sabe como deter.

Saudade é basicamente não saber.
Não saber mais se ela continua fungando num ambiente mais frio.
Não saber se ele continua sem fazer a barba por causa daquela alergia.
Não saber se ela ainda usa aquela saia.
Não saber se ele foi na consulta com o dermatologista como prometeu.
Não saber se ela tem comido bem por causa daquela mania de estar sempre ocupada,
Se ele tem assistido as aulas de inglês,
Se aprendeu a entrar na Internet e encontrar a página do Diário Oficial,
Se ela aprendeu a estacionar entre dois carros,
Se ele continua preferindo Skol,
Se ela continua preferindo suco,
Se ele continua sorrindo com aqueles olhinhos apertados,
Se ele continua cantando tão bem,
Se ela continua adorando o Mac Donald´s,
Se ele continua amando,
Se ela continua a chorar até nas comédias.

Saudade é não saber mesmo!
Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos,
Não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento,
Não saber como frear as lágrimas diante de uma atitude de indiferença,
Não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.

Saudade é não querer saber se ela está com outro, e ao mesmo tempo querer.
É não saber se ele está feliz, e ao mesmo tempo perguntar a todos os amigos por isso…
É não querer saber se ele está mais magro, se ela está mais bela.
Saudade é nunca mais saber de quem se ama, e ainda assim doer.
Saudade é isso que senti enquanto estive escrevendo e o que você,
provavelmente, está sentindo agora depois que acabou de ler...

Bateu uma saudade....

Amigos, amigos e negócios. Tudo junto e misturado


"Amigos, amigos. Negócios à parte". Não concordo. Acho que as duas coisas podem andar juntas, perfeitamente. E acho uma delícia quando isso acontece. Posso dizer isso com propriedade, pois meu melhor amigo é o meu sócio.  Trabalhamos muito bem juntos, temos sintonia. E tenho vários outros bons amigos com quem já fiz bons negócios.

Eu sei que nem sempre ganhamos mais dinheiro nas transações comerciais com amigos: damos descontos, melhoramos as condições de pagamento. Tudo na base da confiança e da amizade. Mas ganhamos outras coisas: os laços afetivos se fortalecem, estabelece-se uma relação de parceria e companheirismo no mundo corporativo e cria-se reciprocidade. Bom para todos.

Em reunião com amigos e parceiros de negócios ontem, boas ideias surgiram; estas podem se tornar grandes oportunidades de negócios para serem aproveitadas em equipe. Eu ganho, eles ganham.... todo mundo fica feliz. Prefiro assim. Gosto da cooperação e do trabalho em equipe. Prefiro relações a números.

Thais Wadhy

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Simplicidade. Menos é mais.


Adoro as coisas simples da vida.

Prosas e pensamentos


Aonde quero chegar? O que quero ou espero da vida? 

Responder a essas perguntas é o primeiro passo para traçarmos nosso caminho rumo à realização pessoal e é condição para que a caminhada seja feliz. Posso até fazer um comparação desse tipo de reflexão com um planejamento estratégico, por exemplo. No caso, seria um planejamento estratégico da vida pessoal, ferramenta que alguns profissionais já utilizam para não perderem o foco de suas ações.

Quando sabemos aonde queremos chegar, traçamos cada estratégia e cada tática (ou seja, os meios e as ações) em conformidade com nosso propósito maior de existência. Assim, até mesmo as dificuldades (trechos escuros e tortuosos), as situação desvaforáveis (intempéries) ou obstáculos (pedras no caminho) tomam um proporção diferente (geralmente menor), porque temos os olhos fixados lá na frente, conseguimos enxergar toda a trilha de cima.... esses momentos parecem "circunstanciais" e não permanentes; e até nos fortalecem.

Bom, apesar da aparente impessoalidade do texto, esse pensamento está diretamente relacionado com meu momento. As dificuldades dos últimos meses e as tradicionais reflexões de fim de ano me colocaram em contato maior comigo mesma. Reli o planejamento estratégico pessoal que fiz ao longo do ano, reavaliei as metas e as estratégias que estava utilizando para alcançá-las, fiz alguns ajustes e agora me sinto mais em paz comigo mesma. Cada passo parece fluir melhor e me sinto mais leve. Afinal, fiz e continuo a fazer a minha parte. O resto, é entregar pra Deus e deixar que o Universo conspire a favor. 

Não é fácil. Eu, que sempre quis (e quero!) ter o controle das coisas e das situações, tive uma dificuldade enorme de desapegar, de "let it go". Mas percebi que não importa o quanto de esforço eu faço,  algumas coisas realmente não posso controlar, não dependem de mim. E aquilo que depende de mim, tenho feito com mais afinco e dedicação, acreditando na minha força e poder de realização.

E agora? Bom... meu rumo está traçado. Meus princípios também. Vou caminhando no meu ritmo, seguindo na direção "certa" e agindo em conformidade com aquilo que quero construir. As coisas boas vão acontecer, é só ter paciência, persistência e fé. E "vamo que vamo".

Thais Wadhy

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Arcano do Dia

O Carro

A vitória não consiste apenas em receber glórias no momento do apogeu, já que ela começa a se formar no momento em que iniciamos determinado projeto. Por isso, não desanime por não ver resultados imediatos. Trabalhe com coragem e determinação, tendo sempre em mente que o trajeto importa tanto quanto a destinação. 

Fonte: Horóscopo Virtual

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Felicidade.



Que medo que nada. Felicidade não é pra ter limites. Gente nasceu pra ser feliz, plenamente. Isso não significa apenas coisas boas; mas significa ver todas as coisas de forma com um novo olhar: um olhar mais doce, mais humilde. Significa aceitar as adversidades, enfrentar as dificuldades, chorar, aceitar a tristeza. Significa curtir e compartilhar as alegrias, sorrir e aceitar o que é bom que vem pra gente. Significa dar cada passo na caminhada da vida com consciência, equilíbrio e sabedoria, respeitando as características da estrada: relevo, vegetação e até mesmo as intempéries.

Coisas boas também virão, e precisamos saber aceitá-las e agradecer por elas. Quando tudo começa a dar certo, tem gente que tem medo. Eu não. Eu quero é aproveitar cada dádiva da vida.

Dietas e novas receitas

Foto: Letícia Kumaira

Comemos ansiosamente pra preencher vazios. Não é à toa que a ansiedade é a inimiga número um das dietas. A ânsia por algo que muitas vezes não sabemos o que é nos estimula a comer, comer, comer... como se a comida fosse saciar, preencher essa ausência de algo, nos completar.

Não sou nutricionista, mas tenho uma boa receita para dietas. Coma livros em alguns dos intervalos entre as refeições, principalmente naqueles onde a "fome" parece atacar. Já lanchou depois do trabalho mas está doida para beliscar alguma guloseima? Sente no sofá e saboreie uma boa porção de Caio Fernando Abreu. De sobremesa, deguste alguns versos de Clarice Lispector.  Quer algo mais leve antes de dormir?  Salada de Gabriel Garcia Marques,  Isabel Allende ou até Maitê Proença. Tem comida pra todos os gostos e de todos os tipos: temperados, leves, fortes, amargos, picantes, doces....

Comer livros não tem restrições. Pode comer o quanto quiser, quando quiser. Pode passar um domingo inteiro comendo livros de todos os tipos e sabores, sem culpa. Satisfação garantida: vai se sentir nutrida, saciada e com sensação de completude. 

Thais Wadhy

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Bom dia!

Agora sinto que começou um bom dia.
Uma linda sexta-feira de alegria.
É que passou a revolta de ontem...
E, quer saber? Estou quase pronta pra outra.


Insônia

O melhor remédio contra a insônia é o desabafo.

A volta dos mortos vivos

Uma carta para você.


Aquela ferida ainda não cicatrizou, por isso evito falar dela, pensar nela. Não é sempre, não é com frequência, mas tenho raiva de você por ter me passado pra trás. Talvez não infidelidade (não sei!), mas deslealdade. Me fez de boba, me desrespeitou; pra piorar, foi ainda dentro de nosso círculo de amizades (mostra que algumas nem eram tão amigas assim).

Sonho com isso de vez em quando. Como um trauma que fica guardado no inconsciente e que, de tempos em tempos, aparece para assombrar a gente e deixar bem claro que nem tudo são flores, que as pessoas são vulneráveis e volúveis e que 100% de confiança é pura bobagem (confiança, só em mim mesma). Sonho com ela rindo de mim, com cara de deboche; com você me olhando com a mesma expressão de uma criança que fez coisa errada, mas não tem noção do peso das consequências das próprias ações. E pode ser que não tenha mesmo dimensão da proporção que isso tomou dentro de mim e como ainda é difícil esconder a raiva e a mágoa quando o fardo de idiota se torna pesado demais.

Às vezes, quando outras pessoas ou situações fazem com que me sinta idiota de novo, essa dor lateja e sinto de novo raiva de você, exatamente como naquele dia em que tudo veio a tona. Sim, eu te culpo por todas as vezes que me sinto assim. E te culpo por você mesma ter desfeito a visão que tinha de você: uma pessoa tão madura, tão sensata, tão racional, tão confiável. PAra passar, é difícil. Me acalmo escrevendo.

Todas as vezes que penso em tudo que aconteceu, inevitavelmente vem um filme em minha cabeça, uma novela que começou bem antes do último capítulo de "tragédia" nossas vidas (engraçado, se eu era a mocinha, não teria que ter final feliz?). Palavras, comentários, situações... tudo tem (ou parece ter) uma conexão tão certa que também sinto raiva de mim por ter percebido tudo e ignorado, como se estivesse errada por perceber as sutilezas de um clima rolando entre duas pessoas. Me sentia meio paranóica ("não, não é possível", pensava, a te olhar.... "você nunca seria capaz....") e tentava me convencer de que eu estava com ciúmes bobos. Então, depois que tudo se configurou e que aconteceu o inevitável, as orelhas de burra logo apareceram em minha cabeça; fui estúpida por não ter dado atenção a mim mesma e aos meus sentimentos.

Eu fui muito mulher. Fui leal, parceira, companheira, amiga. Amiga, até demais... talvez essa tenha sido um de nossos maiores problemas. Mas é por isso que dói tanto me sentir passada pra trás. Me doei por completo, mudei, amadureci, cedi, respeitei... para, por fim, terminar me sentindo uma tri-atleta que compete sozinha em uma prova. Tanto esforço pra nada.

"Nada"... talvez eu esteja sendo injusta. Hoje ficou uma amizade linda, um amor que transcende. Mas essa dor era desnecessária, assim como a situação em que você nos colocou. Poderia ter sido diferente. Se, dentro de você, estava tudo claro e resolvido, seria mais digno falar comigo, conversar. Mas você tirou de mim esse direito de saber e levou junto a minha dignidade; e fico me lembrando disso de tempos em tempos.... e a dor, a mágoa e a raiva ressurgem de novo, quase intocáveis!

Meu artifício foi canalizar esses sentimentos ruins. Hoje eles são direcionados para o lado fraco da corda, o lado que não tinha comigo nenhuma obrigação ou compromisso e que, portanto, não me devia satisfação (talvez respeito; afinal, éramos "colegas"). É que prefiro que seja assim, para que não toquem em você. Engraçado, né? Você "caosou" e eu ainda faço de tudo pra te poupar desse incômodo.

A minha vontade é de, um dia, dividir essa tristeza com você. Mas tanto tempo se passou que tenho dúvidas se vale a pena. Deixe esse morto-vivo no cemitério das lembranças. Quando ele cismar de virar zumbi e vagar pela minha cabeça, atiro nele um tanto de palavras ásperas, como agora. Isso tenho aos montes.

Thais Wadhy.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Arcano do Dia

O Julgamento

Quando julgamos muito severamente, estamos bloqueando nossa visão, deixando de enxergar as pessoas em toda sua complexidade. Ninguém pode ser rotulado. Existem tantos lados, quanto existem opiniões. É por isso que a mesma pessoa pode ser simpática para uns e irritante para outros. Perceba então que na verdade você só vê uma projeção de si mesmo no outro.

Fonte: Horóscopo Virtual

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Sustentabilidade, responsabilidade sócio-ambiental e novas oportunidades de negócios.

Thais Wadhy


Entra em vigor em 28 de fevereiro a lei que obriga os pontos de vendas de Belo Horizonte a substituir as sacolas plásticas por embalagem biodegradável (Lei 9.529). Aprovada pelo prefeito Márcio Lacerda, representa um avanço no sentido de proteger o meio ambiente, tendo em vista que a decomposição das sacolinhas de plásticos, utilizadas principalmente por supermercados, mercados, farmácias, mercearias e sacolões (além de lojas), é estimada em até 500 anos.

Se a sustentabilidade já é um assunto em pauta nas organizações mineiras, a promulgação dessa lei é um incentivo a esse tipo de conduta e às ações de responsabilidade sócio-ambiental. Mas, além desse benefício, a proibição do uso de sacolas plásticas convencionais, que pode parecer uma ameaça aos negócios de quem as produz, abre novas oportunidades de negócios:
  • Fabricantes de sacolas plásticas "antenados" podem mudar o foco de seu negócio, oferecendo novos produtos que se enquadrem nas exigências legais.
  • Indústrias de papel, papelão e tecido podem aproveitar um novo nicho de mercado que surgirá a partir da demanda por novos tipos de sacolas, sejam de tecido ou de papel ou mesmo caixas de papelão.

Essa situação criada pela nova lei é um prova de que as decisões de Marketing são fortemente afetadas por mudanças no ambiente político-legal, formado por leis, órgãos governamentais e grupos de pressão que influenciam e limitam organizações e indivíduos. As mudanças podem representar ameaças, se não forem devidamente previstas ou se não houver agilidade para se adaptar a elas. A miopia em relação à visão dos negócios também pode ser fatal para as empresas. Mas, muitas vezes, essas mudanças criar novas oportunidades de negócios, como citado acima. Nesse sentido, planejamento e gestão estratégica são fundamentais.


Segundo o jornal Estado de Minas, as fabricantes mineiras de embalagens de papel acreditam que o consumidor estará mais consciente com as questões ambientais e que seu produto terá boa aceitação nos pontos de venda. A expectativa do setor é aumentar a produção em 30% na comparação entre 2011 e 2010. Mas outros tipos de embalagem poderão também atrair o consumidor, como as sacolas ecológicas reutilizáveis (de tecido ou não) ou mesmo as caixas de papelão, ambas já são utilizadas em alguns supermercados de Belo Horizonte. O Verdemar e o SuperNosso, por exemplo, vendem sacolas ecológicas personalizadas e ainda disponibilizam caixas de papelão, que ficam próximas aos caixas.

O aumento da produção de sacolas de pano ainda poderá beneficiar o varejo e até mesmo os supermercados: alguns tipos de sacolas podem ser vendidas nos pontos de venda a um preço acessível. Por outro lado, estes supermercados deverão buscar outras alternativas para os clientes que não estiverem dispostos a pagar por este tipo de sacola. Uma saída são as sacolas de papel, utilizadas no passado por mercearias e mercados.

De uma forma ou de outra, a nova lei é muito importante para as indústrias e para a sociedade. Novos empregos serão gerados e haverá uma diminuição gigantesca no uso de sacolas plásticas, hoje amplamente utilizadas pelos brasileiros.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

2011


Tenho comparado a vida a uma estrada. Posso dizer que o ano começou devagar. Engatei a primeira, mas parecia que estava subindo o morro de carro 1.0 com o ar condicionado ligado. Pra piorar, aquela Scania na minha frente e uma carreta atras. Paciência; afinal, andar devagar é melhor que parar.

Mas é questão de tempo pro veículo começar a ganhar velocidade. Dá pra desligar o ar condicionado por alguns minutos, passar para a segunda marcha, ultrapassar os caminhões.... Foi o que fiz. Na primeira oportunidade, ultrapassei o "quase parado" que estava em minha frente e segui viagem, ainda que em baixa velocidade.

Bom.... nenhuma subida é "eterna", uma hora ela acaba. Então começa uma leve descida. O carro começa a pegar o embalo: terceira, quarta, quinta. O movimento de veículos algumas lombadas, muitos buracos e poucos motoristas conscientes dificultam o trajeto, mas dá pra seguir numa boa. Afinal, não é só o destino que importa, mas sim todo o percurso. Então é importante percorrê-lo de forma paciente e tranquila.

Agora posso dizer que estou numa estrada plana, sem morros. Velocidade média de 100km/h. Reduzo nas curvas e no trevos, páro pra abastecer. Ultrapasso alguns caminhões ou carros mais lentos, dou passagem para os mais rápidos. Alguns obstáculos permanecem, como os motoristas imprudentes, lombadas, buracos, chuvas. Mas o que eu tenho é a estrada; as paisagens são lindas e, com paciência, a viagem rende sem stress. Melhor assim.

Se estamos a caminho da praia, por exemplo, as férias já começaram ali, quando entramos no carro ou no avião. Trânsito, estradas cheias, atraso nos vôos, problemas nas conexões, pessoas mal humoradas. Diante dessas e tantas outras eventualidades, temos duas escolhas: ficarmos impacientes ou rirmos. A escolha é nossa. E é assim com a vida.

thais wadhy

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Alma gêmea.


"As pessoas acham que a alma gêmea é o encaixe perfeito, e é isso que todo mundo quer. Mas a verdadeira alma gêmea é um espelho, a pessoa que mostra tudo que está prendendo você, a pessoa que chama a sua atenção para você mesmo para que você possa mudar a sua vida. Uma verdadeira alma gêmea é provavelmente a pessoa mais importante que você vai conhecer, porque elas derrubam as suas paredes e te acordam com um tapa. Mas viver com uma alma gêmea para sempre? Não. Dói demais. As almas gêmeas só entram na sua vida para revelar a você uma outra camada de você mesmo, e depois vão embora."

Do filme "Comer, Rezar e Amar".

Mudanças climáticas não podem ser desculpa para enchentes, diz especialista

Eu concordo!


FONTE: www.uol.com.br

O aumento da incidência de chuvas em consequência das mudanças climáticas globais não pode servir de desculpa para os governos não agirem para evitar enchentes, na avaliação de Debarati Guha-Sapir, diretora do Cred (Centro de Pesquisas sobre a Epidemiologia de Desastres), de Bruxelas, na Bélgica.

"Não é possível fazer nada agora para que não chova mais. Mas temos que buscar os fatores não ligados à chuva para entender e prevenir desastres como esses (das enchentes no Brasil e na Austrália)", disse ela à BBC Brasil.

"Dizer que o problema é consequência das mudanças climáticas é fugir da responsabilidade, é desculpa dos governos para não fazer nada para resolver o problema", critica Guha-Sapir, que é também professora de Saúde Pública da Universidade de Louvain.

O Cred vem coletando dados sobre desastres no mundo todo há mais de 30 anos. Guha-Sapir diz que eles indicam um aumento considerável no número de enchentes na última década, tanto em termos de quantidade de ocorrências quanto em número de vítimas.

Segundo ela, as consequências das inundações são agravadas pela urbanização caótica, pelas altas concentrações demográficas e pela falta de atuação do poder público.

"Há muitas ações de prevenção, de baixo custo, que podem ser adotadas, sem a necessidade de grandes operações de remoção de moradores de áreas de risco", diz, citando como exemplo proteções em margens de rios e a criação de áreas para alagamento (piscinões).

Para a especialista, questões como infraestrutura, ocupação urbana, desenvolvimento das instituições públicas e nível de pobreza e de educação ajudam a explicar a disparidade no número de vítimas entre as enchentes na Austrália e no Brasil.

"A Austrália é um país com uma infraestrutura melhor, com maior capacidade de alocar recursos e equipamentos para a prevenção e o resgate, com instituições e mecanismos mais democráticos, que conseguem atender a toda a sociedade, incluindo os mais pobres, que estão em áreas de mais risco", afirma.

Para ela, outro fator que tem impacto sobre o número de mortes é o nível de educação da população. "Pessoas mais educadas estão mais conscientes dos riscos e têm mais possibilidades de adotar ações apropriadas", diz,

Apesar disso, ela observa que a responsabilidade sobre as enchentes não deve recair sobre a população. "Isso é um dever das autoridades. Elas não podem fugir à responsabilidade", afirma.

O laço e o abraço

Mário Quintana

Meu Deus! Como é engraçado!

Eu nunca tinha reparado como é curioso um laço... uma fita dando voltas.
Enrosca-se, mas não se embola, vira, revira, circula e pronto: está dado o laço.
É assim que é o abraço: coração com coração, tudo isso cercado de braço.
É assim que é o laço: um abraço no presente, no cabelo, no vestido, em qualquer coisa onde o faço.
E quando puxo uma ponta, o que é que acontece?
Vai escorregando...devagarzinho, desmancha, desfaz o abraço.
Solta o presente, o cabelo, fica solto no vestido.
E, na fita, que curioso, não faltou nem um pedaço.
Ah! Então, é assim o amor, a amizade.
Tudo que é sentimento. Como um pedaço de fita.
Enrosca, segura um pouquinho, mas pode se desfazer a qualquer hora,
deixando livre as duas bandas do laço. Por isso é que se diz: laço afetivo, laço de amizade.
E quando alguém briga, então se diz: romperam-se os laços.
E saem as duas partes, igual meus pedaços de fita, sem perder nenhum pedaço.
Então o amor e a amizade são isso...
Não prendem, não escravizam, não apertam, não sufocam.
Porque quando vira nó, já deixou de ser um laço!

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Gostei e copiei.

"eu sou do tipo que adora ouvir o que ainda não foi dito ou, melhor ainda!, ouvir velhas palavras revelarem novos - eu preferiria dizer, mais apropriadamente, LARGOS, sentidos e significados. Eu costumo preferir sempre os mais largos aos mais estreitos, eles costumam ser mais inclusivos - mas, claro, que isso não é regra (aliás, esse padrão já demonstrou sua insuficiência para explicar e justificar o mundo contemporâneo, se é que já serviu para algum dos tantos mundos que a humanidade ouso forjar?!). E se faço essa opção é porque prefiro me concentrar naquilo que nos aproxima, ao invés de insistir naquilo que patente e inquestionavelmente nos afasta. E um viva a diversidade!!! Um viva ao colorido da vida: suas verdadeiras cores e seu brilho autêntico!"


2011. Tempos de...

... praticar o desapego, exercer a cidadania, desenvolver a humildade, trabalhar e motivar, planejar antes de agir, tomar decisões, acreditar, ser franca sem perder a delicadeza, conversar, fazer novos amigos e contatos, ganhar dinheiro (making sure the fortune I seek is the fortune I need), viajar, amar e amar muito, cuidas das pessoas, ser sincera comigo mesma, fazer crescer os meus negócios, fazer não somente o que eu gosto, ser flexível, ter equilíbrio, usar os incômodos a meu favor.

É tempo de amadurecer.

Thais Wadhy

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Tantas linhas...

... e tantos espaços.

Interrogações.

Por: Thais Wadhy

Às vezes sinto que falta um pedaço de mim. Não sempre, mas às vezes. É um vazio que não dói, mas incomoda.... que pode até passar desapercebido, mas que quando penso nele chega a sufocar. É uma angústia, uma inquietude da alma, uma vontade de algo mais, como aquela fome que dá no meio da tarde, que não é bem fome, mas vontade de comer não-sei-o-que.

Já ouvi pessoas dizendo que essa angústia é saudável, é ela que nos move. E devo confessar que, no mínimo, ela PROmove questionamentos básicos que me fazem querer mudar: será que minha vida profissional não está satisfatória? Será que minhas escolhas pessoais não me preenchem? O que quero da vida e o que consegui até hoje? O que preciso para conseguir o que ainda não obtive?

Fico pensando.... será que o incômodo, ao irritar, entristecer ou angustiar, gera o desequilíbrio necessário que nos move no sentido da mudança, rumo ao equilíbrio e à acomodação? E que, ao nos acomodarmos novamente, vêm os novos incômodos, a exemplo de como acontece quando estamos sentados a muito tempo numa cadeira e que mudamos de posição e ficamos nela até nos sentirmos novamente incomodados e, assim, voltamos a mudar de posição?

Bom, só espero que tudo isso proporcione uma evolução. Uma mudança para melhor, no sentido de me sentir cada vez mais uma mulher feliz, completa e madura.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Ano novo, vida nova.

Não é assim que dizem?


Realmente esse Reveillon foi uma passagem marcante, que representou bem o "antes" e o "depois". Isso porque alguns dias na praia renderam boas caminhadas e pensamentos intrigantes sobre a vida e o futuro. Os sonhos fortes também fizeram parte desses dias mágicos em terras deslumbrantes. Posso até dizer que não sou mais a mesma.

É o lado bom de estar longe de casa e da vida cotidiana na virada do ano que, por si só, já é um momento de reflexão. Dá pra se isentar das pressões do dia-a-dia para refletir não somente sobre decisões e projetos, mas também sobre as vontades e os desejos.... verificar se aquilo que tanto buscamos é o que realmente precisamos. É aquela velha frase do Bob Dylan "make sure the fortune that you seek is the fortune that you need".

Posso resumir todas as minha reflexões de fim de ano: adoro as coisas simples da vida. Simplicidade e desapego, esses serão meus lemas de 2011.

FELIZ ANO NOVO!

Thais Wadhy