terça-feira, 30 de novembro de 2010

Transformação.


Hoje acordei diferente. Olhei para os lados e para dentro e senti falta de algo. Era você, que não estava ali; nem invadia mais meus pensamentos. Onde poderia estar? Vasculhei dentro de mim, nos lugares de sempre e... cadê? Também não estava. Então olhei dentro, bem dentro, com os olhos do próprio coração e com todo o sentimento do mundo; e lá estava você, num lugar totalmente novo! No canto privilegiado das pessoas mais queridas e especiais, no cantinho dos amigos que tanto amo. E me veio uma paz enorme, provocada por tamanha transformação. E me veio uma sensação de liberdade e de renovação. E senti meu coração pronto pra encher-se novamente daquele amor que foi seu por tanto tempo....

Thais Wadhy

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Pais & Filhos

Por: Thais Wadhy


Eu tenho uma vontade enorme de ser mãe. Mas algumas situações da vida me mostram que talvez eu ainda não esteja preparada. Porque criar uma pessoa é demasiado difícil; requer sabedoria, equilíbrio, muito diálogo e nenhuma expectativa.

Eu tenho a experiência de ser quase uma "co-mãe". Mas ainda que tenha um amor incondicional pelo meu irmão mais novo e um sentimento quase materno de proteção, não consigo nem ao menos imaginar qual é a dor, a preocupação e a angústia que sente a minha mãe diante de algumas situações em que ele a coloca. E fico pensando como deve ser complicado para uma mãe lidar com essas circunstâncias, oscilando entre esse amor incondicional e a necessidade de educar, de colocar limites, de direcionar e mostrar o caminho da vida e da verdade.

Dizer 'não' faz parte do processo de educar os filhos pro mundo, até porque o mundo vai dizer muitos 'não's' pros nossos filhos. Mas percebo como é difícil saber a hora e a forma de dizer. Quando e como impôr limites? Afinal, algumas questões precisam ser consideradas:
  • A geração que nasce agora é outra; tem outros valores e outros limites. E os nossos filhos serão criados neste contexto.
  • As imposições e os limites dps pais estão relacionados com seus próprios valores e expectativas. Mas filhos são pessoas desde que nascem, e devem ser respeitados como tal.
  • O mundo muda e evolui constantemente, alterando contextos, valores e cultura, os quais influenciarão as vontades e estilos de vida das pessoas.
Assim, fica tão complicado encontrar esse tal equilíbrio! Ainda que a vontade seja a de educar com amor e sabedoria, ensinando valores e posturas, a influência do meio, da cultura e da realidade sobre os indivíduos é enorme e precisa ser considerada..... Da mesma forma, quem educa precisa ser um sujeito ativo e atentar-se para essas mudanças que acontecem de geração para geração, pois elas irão afetar nossos filhos.... Por fim, as vontades dos filhos devem ser respeitadas e consideradas, e estas sofrem influência do meio também! Como é complicado!

Pra mim seria difícil, confesso. Passar por fases de rebeldia (principalmente na adolescência), mesmo com todos os esforços no sentido de criar e educar um filho com amor e sabedoria. Ter os ensinamentos rechaçados ou negados, ver o filho seguir em outras direções. Não que ele não possa, claro que pode. Mas não estou falando de profissão ou de estilo de vida. Estou falando de atitudes, de responsabilidades. O que fazer, por exemplo, com um filho que se droga? Que bebe até cair? Que não se posiciona perante a vida e acomoda-se em situações, no mínimo, arriscadas? Que não toma as rédeas da própria vida?

Peço todos os dias a Deus sabedoria e luz. Para que veja as coisas com mais clareza, para que eu saiba tomar decisões, para que eu sempre encontre equilíbrio nas minhas atitudes.

Individualidade

“Passar um tempo, todos os dias, sozinho consigo mesmo é um ato radical de amor.”
Jon Kabat-Zinn

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Assinado eu

Tiê

Já faz um tempo que eu queria te escrever um som
Passado o passado, acho que eu mesma esqueci o tom
Mas sinto que eu te devo sempre alguma explicação
Parece inaceitável a minha decisão, eu sei.

Da primeira vez, quem sugeriu, eu sei, eu sei, fui eu.
Da segunda, quem fingiu que não estava ali...
Também fui eu.
Mas em toda a história, é nossa obrigação saber seguir em frente,
Seja lá qual direção, eu sei.

Tanta afinidade assim, eu sei que só pode ser bom.
Mas se é contrário, é ruim, pesado, e eu não acho bom.
Eu fico esperando o dia que você me aceite como amiga,
Ainda vou te convencer, eu sei.

E te peço: me perdoa,
Me desculpa que eu não fui sua namorada,
Pois fiquei atordoada,
Faltou o ar, faltou o ar.

Me despeço dessa história
E concluo: a gente segue a direção
Que o nosso próprio coração mandar,
E foi pra lá, e foi pra lá.

E te peço: me perdoa,
Me desculpa que eu não fui sua namorada,
Pois fiquei atordoada de amor
Faltou o ar, faltou o ar.
Me despeço dessa história
E concluo: a gente segue a direção
Que o nosso próprio coração mandar,
E foi pra lá, e foi pra lá, e foi pra lá.

Assista o video.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Vício x prazer

FONTE: Horóscopo virtual



Ainda estou para ver uma coisa mais difícil de combater do que um vício. Em qualquer coisa. Até nas coisas que nós não achamos que são nossos vícios. Drogas, álcool, relacionamentos, padrões repetitivos, comida, refrigerante, chocolate, pessoas.

Cada uma destas coisas nos serve para algo: para preencher um vazio que não sabemos como completar. Eu me pergunto muito qual é este vazio? De onde ele vem? E porque parece tão impossível de estar 100% cheio, 100% do tempo? Parece um longo e distante buraco negro que, vez ou outra, nos desespera.

Sim, ficar sem o vício nos desespera. E como sabemos a diferença entre um vício e um prazer? Prazer é quando é bom. É você chegar em casa e encontrar o seu bolo favorito saindo quentinho do forno, e você morrendo de fome. Prazer é ver aquela pessoa que você ama, super bem (bonita, mais magra ou mais cheinha, mais rica) e sentir um amor incondicional e feliz por ela. Prazer é um sexo de qualidade, onde você só não goza fisicamente, mas compartilha algo superior e maior com aquela pessoa. Isso tudo é prazer.

Vicio não. Vício deixou de ser prazer e virou alívio. É quando sua cabeça está tão cheia que você quer comer alguma coisa que nem sabe o que é. É quando você chega em casa e vai direto para o bar porque está começando a sentir uma angústia desesperadora. É quando parece que você vai ter um ataque de pânico só de pensar em ficar sem "aquela" pessoa na sua vida ou nos seus pensamentos. Isso, meu amigo, virou vício e não prazer.

E como confundimos as coisas. Compramos gato por lebre e só nos damos conta quando não sabemos mais "como é mesmo viver sem?" Tem gente que é viciada em celular, sabia? Parece que passa o tempo todo ouvindo ele tocar, mesmo sem a menor perspectiva de uma ligação importante. Tem gente que é viciada em gente. Não consegue ficar sozinha nem por dois minutos ou pior, é viciada numa pessoa em particular. E só de pensar em viver sem ela é como se fosse mesmo morrer.

O meu caso é clássico: vício em comida. Percebi que a comida para mim é uma válvula de escape daqueles problemas mais cabeludos que eu ainda não tenho maturidade ou vontade de resolver. Quando eles ficam grandes e eu preciso me deparar frente a frente, eu fujo para ela com a velocidade da luz, e nem percebo o que estou fazendo. Depois, aliviada e de barriguinha cheia de porcarias, eu paro para pensar e a culpa vem.

Sim, o vício sempre vem acompanhado de culpa. Uma culpa imensa que você fica depois de praticá-lo. E é uma dor e um peso que superam a própria necessidade do vício.

E vocês devem estar me perguntando, então o que fazer? Posso dizer que estou em processo de desintoxicação e sei que não é fácil. Por que quando você tira o vício, o buraco aparece inteiro e sem amalgama nenhuma na sua frente. E a dor pode ser tão insuportável que você quase pira e não sabe mais o que fazer com ela. Eu tenho arrumado um novo vício, em detrimento do meu vício nocivo: dançar. Quando tenho um ataque de ansiedade por comida eu ligo uma música do George Michel (Freedom, para ser bem mais especifica) e saio dançando pelo quarto. É ótimo porque o buraco vai diminuindo aos poucos até que você se sente preenchida de novo.

Essa é a solução real: preencher os nossos buracos. Nossos buracos de autoestima, de autoconfiança. Preencher nossa falta de amor próprio, nossas inseguranças, nossas deficiências em perdoar o outro, nossas críticas a nós mesmos. Não deixar que estes demônios povoem a nossa mente. Nossa mente, mente. Mente para nós o tempo todo e nos faz acreditar que sempre precisamos de alguma coisa que está fora de nós mesmos. No fundo, só precisamos estar tão centrados e tão bem conosco que não precisamos de nada para buraco nenhum.

Talvez eu passe a vida em abstinência. Com altos e baixos, recaídas e períodos de melhora. Mas é melhor do que se entregar ao vício e não sentir a própria força de ser a prefeita de vocêlandia. Ditando quais são as regras e as normas que você quer seguir na sua vida. Assumindo o seu controle e não deixando que a comida, que o outro, que uma bengala qualquer tire você do seu melhor.

Não é tarefa fácil, é para poucos! Mas pode ter certeza de que ter isso na nossa vida vale demais a pena! Orai e vigiai, minha frase de vida, novamente.


Andrea Pavlovitsch
Psicoterapeuta
(11) 4106 3795 e (11) 8132 7126
www.stum.com.br/andreateixeira

Não sou marinheira, sou capitã.

William Ernest Henley



"Do fundo desta noite que persiste
A me envolver em breu - eterno e espesso,
A qualquer deus - se algum acaso existe,
Por mi’alma insubjugável agradeço.

Nas garras do destino e seus estragos,
Sob os golpes que o acaso atira e acerta,
Nunca me lamentei - e ainda trago
Minha cabeça - embora em sangue - ereta.

Além deste oceano de lamúria,
Somente o horror das trevas se divisa;
Porém o tempo, a consumir-se em fúria,
Não me amedronta, nem me martiriza.

Por ser estreita a senda - eu não declino,
Nem por pesada a mão que o mundo espalma;
Eu sou dono e senhor de meu destino;
Eu sou o comandante de minha alma.”

...

A qualquer deus - se algum acaso existe,
Por mi’alma insubjugável agradeço.

Eu sou dono e senhor de meu destino;
Eu sou o comandante de minha alma."

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Networkig

(Texto de Max Gehringer - adaptado por Thais Wadhy)

Existem cinco estágios em uma carreira.

  1. O primeiro estágio é aquele em que um funcionário precisa usar crachá, porque quase ninguém na empresa sabe o nome dele.
  2. No segundo estágio, o funcionário começa a ficar conhecido dentro da empresa e seu sobrenome passa a ser o nome do departamento em que trabalha. Por exemplo, Heitor de contas a pagar.
  3. No terceiro estágio, o funcionário passa a ser conhecido fora da empresa e o nome da empresa se transforma em sobrenome. Heitor do banco tal.
  4. No quarto estágio, é acrescentado um título hierárquico ao nome dele: Heitor, diretor do banco tal.
  5. Finalmente, no quinto estágio, vem a distinção definitiva. Pessoas que mal conhecem o Heitor passam a se referir a ele como 'o meu amigo Heitor, diretor do banco tal'.

Esse é o momento em que uma pessoa se torna, mesmo contra sua vontade, em 'amigo profissional'. Bom, aqui cabe uma intervenção. Cuidado, Heitor! Basta sair da empresa tal ou do banco tal e voltará à estaca zero perando muitos "amigos profissionais"! O mercado é cruel. Fique atento!

Existem algumas diferenças entre um amigo que é amigo e um amigo profissional.

  • Amigos que são amigos trocam sentimentos. Amigos profissionais trocam cartões de visita.
  • Uma amizade dura para sempre. Uma amizade profissional é uma relação de curto prazo e dura apenas enquanto um estiver sendo útil ao outro. Por isso aquele alerta anterior! Se não for útil mais... já era!
  • Amigos de verdade perguntam se podem ajudar. Amigos profissionais solicitam favores.
  • Amigos de verdade estão no coração. Amigos profissionais estão em uma planilha.
É bom ter uma penca de amigos profissionais. É isso que, hoje, chamamos networking, um círculo de relacionamentos puramente profissional. Mas é bom não confundir uma coisa com a outra. Amigos profissionais são necessários. Amigos de verdade, indispensáveis. Algum dia, e esse dia chega rápido, os únicos amigos com quem poderemos contar serão aqueles poucos que fizemos quando amizade era coisa de amadores.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Sobre o amor...

"Lembre que o melhor relacionamento é aquele no qual o amor de um pelo outro é maior do que a necessidade que um tem do outro".

(Frase tirada do FB de E.S.)

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Racional

Por: Thais Wadhy

Por tempos ouvi que esse meu jeito meio racional de ser é ruim, que deveria ouvir mais o coração, dar voz aos meus sentimentos, etc. Eu até concordo, em partes. Aprendi, nos últimos tempos, a ouvir a minha subjetividade antes de tomar uma decisão e isso foi ÓTIMO pro meu amadurecimento. Mas, não me iludo. Sozinho, nosso coração é burro, assim como nossa cabeça seria se não ouvisse aquela voz que vem de nossas emoções. Nem 8, nem 88. Afinal, é justamente isso que torna o ser humano diferente dos outros animais: sua capacidade de pensar, aprender, transformar e evoluir. E, com os animais, pode-se aprender a ter pureza e espontaneidade.....

Bom, a verdade é que é preciso ponderar as decisões com o que resta de sobriedade e lucidez, porque muitas vezes o coração - idealista - é ludibriado: se afoga nos sentimentos e só vê um lado das coisas, geralmente o bom e belo. Então, "entre razões e emoções a saída é fazer valer a pena".

Uma das coisas mais importante que aprendi nos últimos meses de tempestade e calmaria foi justamente a manter o equilíbrio. E não é fácil. Mas o resultado, é a sensação de estar bem comigo mesma, em sintonia com meu eu interior e com o mundo exterior. Leveza, liberdade, força, serenidade e paz de espírito. Que continue assim!

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Mudanças....


Aproveitando a boa fase para limpar emoções e sentimentos que já não servem mais. Reciclando e evoluindo!

Bom dia, vida!


O dia está na minha frente esperando para ser o que eu quiser. E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma. Tudo depende só de mim.


domingo, 14 de novembro de 2010

Liberdade

Evidência de liberdade eu sinto quando digo 'sim' querendo dizer sim, digo 'não' querendo dizer não e decido-me sem pressão; quando escuto calada, falo em ondas uniformes, vejo sem lentes, toco sem luvas, sinto sem interferências; quando ajo pela emoção, ponderando com a razão. Só o equilíbrio promove a liberdade.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Reflexão sobre trabalho e empreendedorismo

"O futuro vem do que as pessoas passam a fazer juntas. Empreender não é uma ação heroica solitária, é uma crença no trabalho conjunto." (Saras Sarasvathy)

Eu pago.

Alguém me arruma um sapato pra pisar em ovos? (By Sal).

Indecisão.

"Indecisão é quando a gente sabe muito bem o que quer, mas acha que deveria querer outra coisa!"

Bingo!

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Outra vez, Caio.


Olha, eu estou te escrevendo só pra dizer que se você tivesse telefonado hoje eu ia dizer tanta, mas tanta coisa. Talvez mesmo conseguisse dizer tudo aquilo que escondo desde o começo, um pouco por timidez, por vergonha, por falta de oportunidade, mas principalmente porque todos me dizem que sou demais precipitado, que coloco em palavras todo o meu processo mental (processo mental: é exatamente assim que eles dizem, e eu acho engraçado) e que isso assusta as pessoas, e que é preciso disfarçar, jogar, esconder, mentir. Eu não achei que ia conseguir dizer, quero dizer, dizer tudo aquilo que escondo desde a primeira vez que vi você, não me lembro quando, não me lembro onde. Hoje havia calma, entende? Eu acho que as coisas que ficam fora da gente, essas coisas como o tempo e o lugar, essas coisas influem muito no que a gente vai dizer, entende? Pois por fora, hoje, havia chuva e um pouco de frio: essa chuva e esse frio parecem que empurram a gente mais pra dentro da gente mesmo, então as pessoas ficam mais lentas, mais verdadeiras, mais bonitas. Hoje eu estava assim: mais lento, mais verdadeiro, mais bonito até. Hoje eu diria qualquer coisa se você telefonasse. Por dentro também eu estava preparado para dizer, um pouco porque eu não agüento mais ficar esperando toda hora você telefonar ou aparecer, e quando você telefona ou aparece com aquelas maçãs eu preciso me cuidar para não assustar você e quando você me pergunta como estou, mordo devagar uma das maçãs que você me traz e cuido meus olhos para não me traírem e não te assustarem e não ficarem querendo entrar demais dentro dos teus olhos, então eu cuido devagar tudo o que digo e todo movimento, porque eu quero que você venha outras vezes. (...) A cada dia viver me esmaga com mais força.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Amo.

Nando Reis

Pra você guardei o amor
Que nunca soube dar
O amor que tive e vi sem me deixar
Sentir sem conseguir provar
Sem entregar
E repartir

Pra você guardei o amor
Que sempre quis mostrar
O amor que vive em mim vem visitar
Sorrir, vem colorir solar
Vem esquentar
E permitir

Quem acolher o que ele tem e traz
Quem entender o que ele diz
No giz do gesto o jeito pronto
Do piscar dos cílios
Que o convite do silêncio
Exibe em cada olhar

Guardei
Sem ter porque
Nem por razão
Ou coisa outra qualquer
Além de não saber como fazer
Pra ter um jeito meu de me mostrar

Achei
Vendo em você
E explicação
Nenhuma isso requer
Se o coração bater forte e arder
No fogo o gelo vai queimar

Pra você guardei o amor
Que aprendi vendo meus pais
O amor que tive e recebi
E hoje posso dar livre e feliz
Céu cheiro e ar na cor que arco-íris
Risca ao levitar

Vou nascer de novo
Lápis, edifício, tevere, ponte
Desenhar no seu quadril
Meus lábios beijam signos feito sinos
Trilho a infância, terço o berço
Do seu lar

Quer ouvir? http://www.youtube.com/watch?v=1y7popBnOc8&feature=related

Yes, you are.

Nando Reis

"Tornar o amor real é expulsá-lo de você pra que ele possa ser de alguém".

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

O avesso dos ponteiros.

"O tempo faz tudo valer a pena e nem o erro é desperdício, tudo cresce. E o início deixa de ser início e vai chegando ao meio, e aí começo a pensar que nada tem fim!"

Fim da vaca leitera.

Bom... tudo começou como um projeto ousado. Largamos tudo em prol desse projeto, apostamos nossas fichas, já sabendo que seria difícil. Vislumbramos alguns "perrengues". Mas as coisas começaram a dar certo rápido demais; retorno breve, dinheiro no bolso. E aí, meu caro, é um perigo: vem a acomodação. A gente se acostuma com o bom fácil fácil. Então, de repente... um saculejo. A coisa desandou e a inércia começou a trabalhar contra a gente. Mais de um ano e só agora estamos vendo o perrengue de verdade, num momento em que esperávamos colher ainda mais flores....

Mas sabe que é bom? Sacode. Mostra pra gente que o mercado é, nada mais nada menos, que um reflexo da complexidade da vida e das pessoas, e que temos que estar sempre em movimento para acompanhar suas mudanças. Pensar e agir. Criar e inovar. Acrescentar, somar, agregar.

A vaca leitera foi-se. Agora é hora da caça e do caçador.

Depois da insônia....

Essa minha fase ainda intimista e introspectiva coloca algumas emoções em seu devido lugar. Muito bom, porque tenho feito novas descobertas sobre mim. Não é à toa que tenho falado tanto sobre transformações e mudanças: elas são necessárias agora. Trata-se de uma evolução imprescindível pra poder viver a próxima etapa da minha vida com equilíbrio, harmonia e serenidade.

Meu horóscopo diz que, na verdade, este é um momento de preparação para que eu possa viver uma paixão com liberdade. É, parece que nós seres humanos estamos sempre à procura do outro. Mas... não sei, pode até ser. Acontece que isso não é o mais importante nesse momento; ainda estou no centro da minha vida, disposta a resolver questões que pra mim são essenciais. Sem isso, qualquer passo adiante pode estar sendo dado no caminho errado.

thais wadhy

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Mais uma vez... as escolhas.


"São as nossas escolhas, mais do que as nossas capacidades, que mostram quem realmente somos."

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Aprendizados de hoje


  1. Impressionante a força, a capacidade e a repercussão (principalmente!) de um exemplo que se dá.
  2. Inegável como ações são infiniamente mais poderosas que nossa fala. Realmente, o que a gente é fala tão alto que não deixa ouvir o que a gente diz.

É ou não é?


"O amor não te dá dor de cabeça e te faz ficar de cama remoendo os acontecimentos do dia anterior. O nome disso é ressaca. Amor é outra coisa".

F desenhado no céu rubro

"Quando ele foi embora, resolvi lutar. Não é o que dizem, lute, lute? Durante meses esquadrinhei cada uma das acusações que me fazia, combatendo ponto por ponto. Ele se queivaxa de tudo, até do que tinha gostado na véspera. Eu não entendia nada.

Tu lobo, eu cordeiro. Acusar aquele a quem se está abandonando é o método mais fácil de liquidar a fatura. Noventa por cento pura retórica. Qual é o par que não tem queixas recíprocas? Quem não comete erros? Hora de esvaziar o lixo, pessoal. Não importa que o abandonado enfilere suas razões - algumas boas como trigo maduro. Não adianta desenrolar seu belo pergaminho de prós, mesmo com a extensão do Amazonas e a fertilidade do Nilo na cheia. O outro já ergueu uma bandeira de contras e é surdo à litania do que viveram juntos, cego ao passado glorioso. Passado? Que passado? (...) Mas no olhar de quem parte, a pilha de vivências deixadas vale tanto quanto um marco alemão de Weimar. (...) Quem não comete erros? É verdade também que o amor pode ser salvo. (...) Mas só se salva o amor que dois querem salvar. Caso contrário você será tão ouvido quanto uma cabra idiota balindo no deserto. Não uive para a lua sozinho pois só vai conseguir uma dor de garganta."

Trecho do livro "Como Esquecer", de Myriam Campello.