terça-feira, 30 de abril de 2013

Dentro e fora da gente

Tudo o que acontece conosco traz a semente da transformação. Se acontece uma vez, refletimos. Se acontece mais de uma vez, aprendemos. Como as crianças: ao longo da vida vão assimilando aprendizados com exemplos, repetições, reforços; nunca "de primeira".

Ainda que, em relação às crianças, estejamos mais maduros para absorver e aprender... e ainda que possamos contar com uma bagagem maior - a qual podemos fuçar para encontrar mais elementos para nossas decisões e pensamentos -  muitas vezes insistimos no mesmo erro, repetimos padrões... até verificarmos que determinada (re)ação não funciona - ou funciona melhor - e, então, mudamos. Quase nunca mudamos logo "de cara": as experiências repetidas é que nos fazem amadurecer e nos transformam.

Olhando hoje pra mim e também para as pessoas que as quais convivo, vejo gente diferente. "Você mudou, você não era assim", alguns dizem com pesar. Eu, digo com alegria. O processo constante de evolução exige mudanças, ainda bem. Algumas vezes, dolorosas, mas nem sempre; não aprendemos só na dor, ela não é requisito necessário. Experiências incríveis e alegres têm muito a nos ensinar, basta estarmos abertos, atentos.

Eu mudo, tu mudas, ele muda, nós mudamos, vós mudais, eles mudam. Alguns com mais rapidez, outros com menos. Mas a dialética da vida e o tempo são implacáveis: provocam mudanças dentro e fora da gente. Sábios aqueles que lidam melhor com isso, que conseguem absorver a vida e suas lições para se tornarem pessoas melhores, mais humanas e brandas. Que aprendem a viver plenamente, a serem menos egoísta, a construirem relações baseadas no amor e na generosidade, a compreenderem e respeitarem o outro (ainda que exerçam a individualidade).

Ah, como a vida em sociedade poderia ser mais fácil se cada um fizesse de si um exemplo a ser seguido!




quarta-feira, 10 de abril de 2013

Are we with the right partner?

I found the text below in a FaceBook page. Thats a very good way to see the relationships. That's why I wanted to sharethe text.






During a seminar, a woman asked," How do I know if I am with the right person?". The author then noticed that there was a large man sitting next to her so he said, "It depends. Is that your partner?" In all seriousness, she answered "How do you know?".

Let me answer this question because the chances are good that it's weighing on your mind replied the author. Here's the answer. Every relationship has a cycle… In the beginning; you fall in love with your partner. You anticipate their calls, want their touch, and like their idiosyncrasies. Falling in love wasn't hard. In fact, it was a completely natural and spontaneous experience. You didn't have to DO anything. That's why it's called "falling" in love. People in love sometimes say, "I was swept of my feet."Picture the expression. It implies that you were just standing there; doing nothing, and then something happened TO YOU. Falling in love is a passive and spontaneous experience. But after a few months or years of being together, the euphoria of love fades. It's a natural cycle of EVERY relationship.

Slowly but surely, phone calls become a bother (if they come at all), touch is not always welcome (when it happens), and your spouse's idiosyncrasies, instead of being cute, drive you nuts. The symptoms of this stage vary with every relationship; you will notice a dramatic difference between the initial stage when you were in love and a much duller or even angry subsequent stage. At this point, you and/or your partner might start asking, "Am I with the right person?". And as you reflect on the euphoria of the love you once had, you may begin to desire that experience with someone else. This is when relationships breakdown.

The key to succeeding in a relationship is not finding the right person; it's learning to love the person you found. People blame their partners for their unhappiness and look outside for fulfillment. Extramarital fulfillment comes in all shapes and sizes. Infidelity is the most common. But sometimes people turn to work, a hobby, friendship, excessive TV, or abusive substances. But the answer to this dilemma does NOT lie outside your relationship. It lies within it.

I'm not saying that you couldn't fall in love with someone else. You could. And TEMPORARILY you'd feel better. But you'd be in the same situation a few years later. Because (listen carefully to this): The key to succeeding in a Relationship is not finding the right person; it's learning to love the Person you found.

SUSTAINING love is not a passive or spontaneous experience. You have to work on it day in and day out. It takes time, effort, and energy. And most importantly, it demands WISDOM. You have to know WHAT TO DO to make it work. Make no mistake about it.

Love is NOT a mystery. There are specific things you can do (with or without your partner), Just as there are physical laws Of the universe (such as gravity), there are also laws for relationships. If you know how to apply these laws, the results are predictable.

Love is therefore a "decision". Not just a feeling.

A criança que vive em mim



Definitivamente, sou amante das coisas simples da vida, ainda que admire certa sofisticação em alguns aspectos. É que às vezes um elogio, um bilhete, uma mimo, uma mensagem despretensiosa, uma brincadeira inteligente ou mesmo senso de humor aguçado têm mais efeito que pedras preciosas, diamantes raros, presentes caros, flores. Prefiro um sorriso sincero a uma caixa de chocolates; troco um final de semana de luxo por uma surpresa agradável em plena segunda-feira; um sábado à luz de velas pode ser mais romântico que as luzes da Torre Eiffel e não há iluminação no mundo que substitua o encantamento que causa em mim a luz da lua.

Mas "como assim?", podem perguntar.  Respondo prontamente: tem coisas que a gente não explica, não são racionais. Podem ser bobas, pequenas; podem parecer idiotas e até infantis. Mas preciso delas para me sentir mais alegre, vida, inteira, segura, querida; ou mesmo para sorrir sozinha em uma noites solitárias, olhando com os olhos brilhantes para o infinito ou para a noite estrelada.

Sinto que permanece vivo em mim esse espírito de criança: simples, ingênuo e brincalhão.