Conhecer lugares novos é sempre uma alegria. Cultura e pessoas diferentes, aventuras gastronômicas e novas ideias. A cada lugar que visito, entro em uma viagem interna, conhecendo novos cantos da minha percepção, das minhas vontades e de meus pensamentos. A cabeça que se abre para uma nova ideia nunca retorna ao tamanho original, concordo; aquela que se abre para mundos distintos então.....
Santiago - Chile |
Com o Chile, repete-se esse fenômeno. Experiência maravilhosa de visitar um outro país, com cultura, clima e alimentação diferentes do Brasil que eu conheço (direi assim porque reconheço a diversidade do meu país, e ainda há muito o que conhecer antes de dizer que o Chile é diferente de todo o Brasil). Posso dizer que percebi, até agora, dois Chiles diferentes: o central (Santiago e Cajón del Maipo) e o do sul (Puerto Montt).
Santiago é uma típica capital e, como toda metrópole, é nítida a diferença entre regiões. Há quem diga que Santiago é uma cidade "de primeiro mundo", rica, bonita e organizada. Dizer isso é conhecer os bairros ricos, bem planejados, com prédios modernos, praças arborizadas, pessoas de maior poder aquisitivo. Mas há muitas outros bons lugares para se ver! Como as viñas, que são alvo de todo turista que se preze, belíssimas e muito charmosas, próximas às cordilleiras. Concha y Toro é lindíssima, muito bem estruturada; turística. E há as viñas menores, como a charmosa Aquitania. E como são bonitas as cordilleiras cercando as viñas e a cidade!
Aquitania |
O Centro, ainda que tumultuado, é interessantíssimo. Pessoas caminhando rapidamente de um lado pro outro, turistas, trabalhadores, tudo junto e misturado. Tomar "café con piernas", comprar lembranças baratas que farão muita gente feliz na volta pra casa, ver gente de todo tipo e lojas esquisitas. As construções são mais antigas, o que dá um ar meio vintage ao lugar. Ah, o centro.... "me encanta".
Bairros charmosos e mais anternativos também fazem parte da paisagem urbana dessa cidade, com seus cafés e pubs mais sofisticados, como o Bella Vista e Providencia.
O clima quente e seco de Santiago, às vezes, sufoca. No verão, fica difícil andar pela cidade depois de meio-dia: o sol queima e todo lugar fica muito quente. Mas, depois das 17hs, o vento bate, quase como uma carícia depois do castigo.
Gostei de tudo isso na capital chilena. E gostei também das conversas que tive, as pessoas que conheci, da receptividade de meus anfitriões, dos vinhos que tomei, das cervejas artesanais, dos silêncios.
Ficarei mais alguns dias em Puerto Montt, depois retorno a Santiago. Que delícia! Certas viagens são como música: confortam o coração.
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