Eu poderia encontrar um texto interessantíssimo para postar aqui hoje. Ou poderia ter uma onda de inspiração, às 14:17hs, e escrever belas palavras de significados profundos, tão profundos que só eu entendo. Mas...
Aliás, só um parênteses: o mais interessante de escrever textos profundos, é que cada pessoa tem sua própria interpretação. Aí a pessoa, de acordo com o que ela está vivendo naquele momento, acha que a mensagem encaixa na situação particular dela e, assim, se "apropria" das palavras. Interessantíssimo: a pessoa acha que você traduziu o que ela está sentindo, mas, na verdade, não é bem isso: você escreveu para você mesma. Sim, isso acontece! Uma vez uma pessoa comentou um texto meu... e o texto era tão subjetivo que ela só pode ter entendido errado. Era uma coisa muito muito particular, não me lembro bem o que era, mas não era nada universal, do tipo "amor" ou "sofrimento"; e, pelo comentário da pessoa, percebi que ela achou que estava vivenciando uma experiência similar à minha, mas não estava. Porque, na verdade, pela vaga lembrança que eu tenho, o texto não tinha nada a ver com algo profundo e filosófico: era um comentário banal sobre uma coisa cotidiana, mas com palavras bonitas. Ah, e tem gente que também não entende meus textos, porque costumo colocar alguns comentários bem particulares de coisas que acontecem no cotidiano, ou até mesmo trechos de música ou fragmentos de textos bonitos. "O que ela quis dizer com isso?". Uma vez uma amiga até me ligou; ela ficou intrigada com meu post. São frases que mexem comigo por causa da minha subjetividade, e nada tem a ver com um propósito maior de auto-conhecimento, ou de amor, ou de reflexão. São apenas palavras soltas que me tocaram de alguma forma: ou porque são intensas, ou engraçadas, ou distintas, ou.... porque gostei.
Bom, mas voltando. Aliás, voltando não. Acho que esse meu comentário já explicou meu post de hoje. Não vim aqui escrever conceitos, ou reflexões, ou redigir textos bonitos ou frases de efeito. Sei lá, minha vontade é de escrever pensamentos soltos de sexta-feira à tarde. Vocês podem até pensar "nossa, mas a Wadhy deve estar super à toa". Não é isso. É que, de vez em quando, a gente tem que esvaziar o balde, senão a gente acaba chutando ele. Colocar pra fora um monte de sentimentos e pensamentos, bons ou ruins, que a gente vivencia no dia-a-dia e se acumulam ao longo das curtas semanas e dos breves meses.
De vez em quando, estou trabalhando e alguém me chama pelo MSN. Às vezes é aquela pessoa com a qual eu não converso há bastante tempo; aí ela quer saber sobre as "novidades", sobre o que está acontecendo na minha vida. É engraçado.... a pessoa pergunta: "e aí, tudo bem?" e eu "estou ótima, e você?"; então a pessoa diz: "você está sumida! E aí, o que conta de novo?". Aff. Essa pergunta é cruel, não acham? É aquela pergunta que faz a gente pensar na vida, refletir sobre o que está acontecendo e, pior, sobre o que não está acontecendo! Ainda mais no MSN, que você pode demorar para responder, aí você fica pensando na melhor resposta. Claro que, para algumas pessoa, a gente responde: "ah, tudo na mesma... trabalho, namoro, natação, corrida, pós-graduação..." (hummm... bem lembrado, a pós é realmente algo novo....). Mas, tem duas questões básicas:
1. A gente não quer responder que tudo permanece na mesma, porque dá uma sensação de que a nossa vida é um tédio. Ou seja, me incomoda dizer que nada mudou e que tudo permanece na mesma rotina (isso supondo que eu tenha TEMPO para responder).
2. Essa é a questão mais grave. Se a nossa vida está numa rotina ferrada, a gente entra realmente em crise. A gente não, eu. Sei lá, talvez você também que esteja lendo esse texto sem sentido.
Mas a questão é que essa pergunta é de matar. Incomoda duas vezes, e a gente fica pensando pra responder, para não parecer aquela pessoa chata e totalmente previsível. E, ao mesmo tempo, dá aquela vontade de ser sincera, até de desabafar um pouco. Como disse, isso pressupondo que eu tenha tempo para responder. E não, não estou dizendo lamuriar, porque isso é um saco. Já viu? Que coisa chata? Quando você pergunta para uma pessoa como ela está e ela começa a reclamar de tudo na vida, desde a falta de perspectivas no trabalho até o botão da camisa que caiu exatamente na hora da entrevista de emprego, filhos, relacionamento, vizinhos, preço do feijão, sogra. Tem gente que adora reclamar. Eu não, eu gosto de falar coisas boas. Desabafar no bom sentido. Contar que o namoro está me fazendo bem, que a natação e a corrida me fizeram emagrecer, que fechei mais um contrato na WA, que os projetos estão caminhando. O mundo é tão corrido que a gente fica um pouco carente de "um dedo de prosa".
Olha que coisa, né? A gente não quer parecer que nossa vida é um tédio. Até porque, quando estamos no olho do furacão, não parece que nossa vida é a mesma de sempre. POrque tudo é tão corrido: trabalho, clientes, trânsito, metas, estudos, projetos.... correria danada. Aí alguém pergunta "o que tem de novo pra contar?" e você diz "nada!"? Ah, não, não pode ser. A vida não pode ser assim, tão corrida, sem que a gente tenha algo interessante pra contar. Mas a verdade é que o cotidiano absorve tanto a gente que às vezes não temos mesmo nada de novo pra contar: tudo faz parte da batalha cotidiana da vida. E o que tem de novo, às vezes nem cabe contar, porque são coisas tão particulares que fazem sentido só pra gente. A rotina absorve muito a gente, não é? Bom, mas pior do que o incômodo de responder e de parecer tudo isso que eu falei, é a sensação íntima de que a gente precisa fazer algo de diferente, mudar algo em nossa vida. Aí, se a gente chega nesse estágio, é crise na certa. Mas nem vou falar disso porque a minha vida não está nesse estágio! Pelo contrário....
Sim, muitos projetos estão sendo desenvolvidos, e há tempos não me sinto assim, tão realizada. De verdade. Talvez por isso eu esteja com a sensação de querer desabafar, conversar. Compartilhar alegrias é muito bom! Parece que tudo fica ainda mais grandioso, mais gratificante! Cada passo que a gente dá na vida, não importa o quão simples ele possa parecer, mas se nos motiva, ele vale a pena. Pelo menos me sinto assim. Uma pequena mudança na rotina, nos hábitos, me fazem muito bem. Claro que novos e grandiosos projetos e/ou desafios são sempre bem vindos porque nos dão motivação e gás. Mas é bom também sentir-se motivada com as pequenas coisas do dia-a-dia: mudanças no cabelo, no jeito de dormir, nos produtos de beleza, no caminho para o trabalho ou para casa, nos exercícios físicos, nos horários, na decoração do quarto, no foco da empresa, nas finanças. Ou até uma viagem. Delícia!
Bom, mas é isso aí. Por hoje, chega.
Aliás, só um parênteses: o mais interessante de escrever textos profundos, é que cada pessoa tem sua própria interpretação. Aí a pessoa, de acordo com o que ela está vivendo naquele momento, acha que a mensagem encaixa na situação particular dela e, assim, se "apropria" das palavras. Interessantíssimo: a pessoa acha que você traduziu o que ela está sentindo, mas, na verdade, não é bem isso: você escreveu para você mesma. Sim, isso acontece! Uma vez uma pessoa comentou um texto meu... e o texto era tão subjetivo que ela só pode ter entendido errado. Era uma coisa muito muito particular, não me lembro bem o que era, mas não era nada universal, do tipo "amor" ou "sofrimento"; e, pelo comentário da pessoa, percebi que ela achou que estava vivenciando uma experiência similar à minha, mas não estava. Porque, na verdade, pela vaga lembrança que eu tenho, o texto não tinha nada a ver com algo profundo e filosófico: era um comentário banal sobre uma coisa cotidiana, mas com palavras bonitas. Ah, e tem gente que também não entende meus textos, porque costumo colocar alguns comentários bem particulares de coisas que acontecem no cotidiano, ou até mesmo trechos de música ou fragmentos de textos bonitos. "O que ela quis dizer com isso?". Uma vez uma amiga até me ligou; ela ficou intrigada com meu post. São frases que mexem comigo por causa da minha subjetividade, e nada tem a ver com um propósito maior de auto-conhecimento, ou de amor, ou de reflexão. São apenas palavras soltas que me tocaram de alguma forma: ou porque são intensas, ou engraçadas, ou distintas, ou.... porque gostei.
Bom, mas voltando. Aliás, voltando não. Acho que esse meu comentário já explicou meu post de hoje. Não vim aqui escrever conceitos, ou reflexões, ou redigir textos bonitos ou frases de efeito. Sei lá, minha vontade é de escrever pensamentos soltos de sexta-feira à tarde. Vocês podem até pensar "nossa, mas a Wadhy deve estar super à toa". Não é isso. É que, de vez em quando, a gente tem que esvaziar o balde, senão a gente acaba chutando ele. Colocar pra fora um monte de sentimentos e pensamentos, bons ou ruins, que a gente vivencia no dia-a-dia e se acumulam ao longo das curtas semanas e dos breves meses.
De vez em quando, estou trabalhando e alguém me chama pelo MSN. Às vezes é aquela pessoa com a qual eu não converso há bastante tempo; aí ela quer saber sobre as "novidades", sobre o que está acontecendo na minha vida. É engraçado.... a pessoa pergunta: "e aí, tudo bem?" e eu "estou ótima, e você?"; então a pessoa diz: "você está sumida! E aí, o que conta de novo?". Aff. Essa pergunta é cruel, não acham? É aquela pergunta que faz a gente pensar na vida, refletir sobre o que está acontecendo e, pior, sobre o que não está acontecendo! Ainda mais no MSN, que você pode demorar para responder, aí você fica pensando na melhor resposta. Claro que, para algumas pessoa, a gente responde: "ah, tudo na mesma... trabalho, namoro, natação, corrida, pós-graduação..." (hummm... bem lembrado, a pós é realmente algo novo....). Mas, tem duas questões básicas:
1. A gente não quer responder que tudo permanece na mesma, porque dá uma sensação de que a nossa vida é um tédio. Ou seja, me incomoda dizer que nada mudou e que tudo permanece na mesma rotina (isso supondo que eu tenha TEMPO para responder).
2. Essa é a questão mais grave. Se a nossa vida está numa rotina ferrada, a gente entra realmente em crise. A gente não, eu. Sei lá, talvez você também que esteja lendo esse texto sem sentido.
Mas a questão é que essa pergunta é de matar. Incomoda duas vezes, e a gente fica pensando pra responder, para não parecer aquela pessoa chata e totalmente previsível. E, ao mesmo tempo, dá aquela vontade de ser sincera, até de desabafar um pouco. Como disse, isso pressupondo que eu tenha tempo para responder. E não, não estou dizendo lamuriar, porque isso é um saco. Já viu? Que coisa chata? Quando você pergunta para uma pessoa como ela está e ela começa a reclamar de tudo na vida, desde a falta de perspectivas no trabalho até o botão da camisa que caiu exatamente na hora da entrevista de emprego, filhos, relacionamento, vizinhos, preço do feijão, sogra. Tem gente que adora reclamar. Eu não, eu gosto de falar coisas boas. Desabafar no bom sentido. Contar que o namoro está me fazendo bem, que a natação e a corrida me fizeram emagrecer, que fechei mais um contrato na WA, que os projetos estão caminhando. O mundo é tão corrido que a gente fica um pouco carente de "um dedo de prosa".
Olha que coisa, né? A gente não quer parecer que nossa vida é um tédio. Até porque, quando estamos no olho do furacão, não parece que nossa vida é a mesma de sempre. POrque tudo é tão corrido: trabalho, clientes, trânsito, metas, estudos, projetos.... correria danada. Aí alguém pergunta "o que tem de novo pra contar?" e você diz "nada!"? Ah, não, não pode ser. A vida não pode ser assim, tão corrida, sem que a gente tenha algo interessante pra contar. Mas a verdade é que o cotidiano absorve tanto a gente que às vezes não temos mesmo nada de novo pra contar: tudo faz parte da batalha cotidiana da vida. E o que tem de novo, às vezes nem cabe contar, porque são coisas tão particulares que fazem sentido só pra gente. A rotina absorve muito a gente, não é? Bom, mas pior do que o incômodo de responder e de parecer tudo isso que eu falei, é a sensação íntima de que a gente precisa fazer algo de diferente, mudar algo em nossa vida. Aí, se a gente chega nesse estágio, é crise na certa. Mas nem vou falar disso porque a minha vida não está nesse estágio! Pelo contrário....
Sim, muitos projetos estão sendo desenvolvidos, e há tempos não me sinto assim, tão realizada. De verdade. Talvez por isso eu esteja com a sensação de querer desabafar, conversar. Compartilhar alegrias é muito bom! Parece que tudo fica ainda mais grandioso, mais gratificante! Cada passo que a gente dá na vida, não importa o quão simples ele possa parecer, mas se nos motiva, ele vale a pena. Pelo menos me sinto assim. Uma pequena mudança na rotina, nos hábitos, me fazem muito bem. Claro que novos e grandiosos projetos e/ou desafios são sempre bem vindos porque nos dão motivação e gás. Mas é bom também sentir-se motivada com as pequenas coisas do dia-a-dia: mudanças no cabelo, no jeito de dormir, nos produtos de beleza, no caminho para o trabalho ou para casa, nos exercícios físicos, nos horários, na decoração do quarto, no foco da empresa, nas finanças. Ou até uma viagem. Delícia!
Bom, mas é isso aí. Por hoje, chega.
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