... de insistir nessa saudade que eu sinto de tudo que eu ainda não vi.
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
sexta-feira, 25 de dezembro de 2009
Em tempos de reflexão....
É preciso amar as pessoas e cuidar delas. Cultivar as relações, ser transparente sem perder a sensibilidade, ser franco sem perder a doçura, ser espontâneo sem perder o cuidado, ser autêntico sem perder a humildade.
Que em tempos de reflexão a gente amadureça. Que os nossos esforços sejam no sentido de nos tornamos pessoas melhores, equilibradas, com senso de comunidade, em contraposição ao individualismo exacerbado que nos é induzido a cada dia. Que o outro também faça parte de nossas decisões, e que cada conquista individual seja sempre regrada pelo universo coletivo.
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
domingo, 20 de dezembro de 2009
Ela é a minha cara
Causa reboliço aonde passa,
Desce mais redondo que a cachaça...
Ela é a fulana de tal,
O seu palácio vai do Leme ao Pontal,
É a minha mais entre as dez mais.
Ela é gente bem,
Por isso mesmo não dá mole a ninguém,
Mas um dia eu faço ela sambar.
Ela é o colírio da moçada
Quando chega pára a batucada.
Ela é o jazzy,
E há quem diga que parece um rapaz,
Mas quem fala é louco pra encarar.
Ela é minha cara
E nem me olha quando a gente se esbarra,
Mas um dia eu faço ela sambar.
Tira onda de granfina, mas pra mim é só a mina
Que enfeitiçou meu coração.
Vai que um dia pinta um clima
E ela vem parar na minha
E eu vou comer na sua mão...
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
Beija eu
Seja eu!
Seja eu!
Deixa que eu seja eu
E aceita
O que seja seu
Então deita e aceita eu...
Molha eu!
Seca eu!
Deixa que eu seja o céu
E receba
O que seja seu
Anoiteça e amanheça eu...
Beija eu!
Beija eu!
Beija eu, me beija
Deixa
O que seja ser...
Então beba e receba
Meu corpo no seu
Corpo eu, no meu corpo
Deixa!
Eu me deixo
Anoiteça e amanheça...
sábado, 12 de dezembro de 2009
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
Conclusões
Os últimos dias foram de reflexão e introspecção. E, depois de algumas noites em claro e um ataque de gastrite, a conclusão foi: "entre razões e emoções, a saída é fazer valer a pena".
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
Beijo
"Beijo deveria ser como bolinha de sabão. Num sopro, a gente poderia mandar alguns pelos ares, que explodiriam na pele de quem neles tocassem. E de repente, sem saber de onde veio, seríamos presenteados com um beijinho perdido pelas ruas da cidade...
Beijo deveria acender luzes pelo corpo da gente. E quando a energia elétrica entrasse em pane, bastaria que demonstrássemos nosso amor pelas pessoas queridas e qualquer escuridão terminaria...
Mas beijo não é assim. É particular e a gente escolhe em quem quer dar. Porque beijo é um presente que precisa de vontade para ser oferecido. E talvez seja melhor que assim seja: não tão anônimo, não tão sem motivo, nunca forçado, ainda que possa ser pedido. Porque um beijo pode valer mais que a lucidez de uma vida inteira".
Beijo deveria acender luzes pelo corpo da gente. E quando a energia elétrica entrasse em pane, bastaria que demonstrássemos nosso amor pelas pessoas queridas e qualquer escuridão terminaria...
Mas beijo não é assim. É particular e a gente escolhe em quem quer dar. Porque beijo é um presente que precisa de vontade para ser oferecido. E talvez seja melhor que assim seja: não tão anônimo, não tão sem motivo, nunca forçado, ainda que possa ser pedido. Porque um beijo pode valer mais que a lucidez de uma vida inteira".
sábado, 5 de dezembro de 2009
Cansou....
"Quando cansei de esperar você
Vi minha estrela maior renascer
Vi minha vida mais colorida
Cheia de encanto e de mais prazer.
Vi quando o mar se abriu
Deixando passar todo o meu sentimento
Até na chuva e no vento
Vi a luz da poesia.
Minha alegria voltou
Brilhando no alvorecer
Quando deixei de amar
E esperar por você"
Brilhando no alvorecer
Quando deixei de amar
E esperar por você"
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
Tem limites
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
Morte anormal.
Caio Fernando Abreu
"Andei pensando coisas. O que é raro, dirão os irônicos. Ou "o que foi?" - perguntariam os complacentes. Para estes últimos, quem sabe, escrevo. E repito: andei pensando coisas sobre amor, essa palavra sagrada. O que mais me deteve, do que pensei, era assim: a perda do amor é igual à perda da morte. Só que dói mais. Quando morre alguém que você ama, você se dói inteiro(a)- mas a morte é inevitável, portanto normal. Quando você perde alguém que você ama, e esse amor - essa pessoa - continua vivo(a), há então uma morte anormal."
A arte de ser feliz
Cecília Meirelles
"Houve um tempo em que minha janela se abria sobre uma cidade que parecia ser feita de giz. Perto da janela havia um pequeno jardim quase seco. Era uma época de estiagem, de terra esfarelada, e o jardim parecia morto. Mas todas as manhãs vinha um pobre com um balde e, em silêncio, ia atirando com a mão umas gotas de água sobre as plantas. Não era uma rega: era uma espécie de aspersão ritual, para que o jardim não morresse. E eu olhava para as plantas, para o homem, para as gotas de água que caíam de seus dedos magros e meu coração ficava completamente feliz. Às vezes abro a janela e encontro o jasmineiro em flor. Outras vezes encontro nuvens espessas. Avisto crianças que vão para a escola. Pardais que pulam pelo muro. Gatos que abrem e fecham os olhos, sonhando com pardais. Borboletas brancas, duas a duas, como refelectidas no espelho do ar. Marimbondos que sempre me parecem personagens de Lope de Vega. Às vezes um galo canta. Às vezes um avião passa. Tudo está certo, no seu lugar, cumprindo o seu destino. E eu me sinto completamente feliz. Mas, quando falo dessas pequenas felicidades certas, que estão diante de cada janela,uns dizem que essas coisas não existem, outros que só existem diante das minhas janelas, e outros, finalmente, que é preciso aprender a olhar, para poder vê-las assim."
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
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